Estrelas de Gaza em mudanças
Contigo partirei, em busca
Do vento da mudança, procurando
As estrelas, antes vidas, em um
horizonte
Perdidos entre cinzas que não
Tem vidas e que não mais percorrerão
Ruas, agora escombros que testemunham
O intencional da barbárie.
Quão insano és Israel, d’antes matava
Gigantes, hoje crianças, quando não
De bombas as matas de fome, que
Já não bebem as lágrimas de suas mães
Que agora choram em prantos sem fim.
Ah! Mães de Gaza, que choram como Raquel,
chorou pelos seus filhos, que
"não quis ser consolada" porque eles "já
não existiam”
livro de Jeremias (31:15).
Agora me faltam palavras, papel
Ensopados entre rabiscos, que expressam
A doce lembranças de que já tivemos
“Dias de Paz”
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