quinta-feira, 19 de junho de 2025

 

Réquiem para Naynara Tavares


Quando as cortinas se fecham,

Não é o final do espetáculo e sim

As luzes da ribalta que se apagam,

Em deferência a atriz, que entrou

Em cena ao apagar das luzes.

 

O sonho não se desfez ao fechar

Dos seus olhos em ascensão ao

Alto escarlate, agora poesias como

Prelúdios emergem entre estrelas

Abrandando os nossos lacrimejantes

Olhos, sem maquiagem.

 

Quando os Sinos dobram por você, que agora

Dorme, entre centelhas de anjos,

Enquanto soam as trombetas celestiais, que

Te saúdam na sua chegada eterna,

Que agora será o seu palco luminar.

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