sábado, 21 de junho de 2025

apoesiadeclaudioluzentresolsticios

Solstício entre explosões não cósmicas

 


Sonhar pra que?

Se a noite que orienta o inverno

É a mais longa do ano e que um dia

Acabará, quando a primavera chegar.

 

Danço ao som do Solstício, a passos largos

Espero o Equinócio, enquanto tergiverso com

A estrela do meu sonhar.

 

Apenas fenômenos, afinal como

Disse o poeta: não existe pecado abaixo

Do Equador.

 

Não nos consola, quando abandonamos

O século XVII e atravessamos o XXI, observando

Os misseis que inexoravelmente caem na dita

Terra Santa, sem os auxílios das Cruzadas que

Há muito se ausentaram.

 

Agora que "Sibila de Jerusalém" guardou

A “Saif” (Espada), as "shamshir" (Garra de Leão), foram 

desembainhadas,

Cortando o firmamento etéreo, entre Israel

E o Irã, apenas choros e lamentações,

O que fazer?


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