Solstício entre explosões não cósmicas
Sonhar pra que?
Se a noite que orienta o inverno
É a mais longa do ano e que um dia
Acabará, quando a primavera chegar.
Danço ao som do Solstício, a passos largos
Espero o Equinócio, enquanto tergiverso com
A estrela do meu sonhar.
Apenas fenômenos, afinal como
Disse o poeta: não existe pecado abaixo
Do Equador.
Não nos consola, quando abandonamos
O século XVII e atravessamos o XXI, observando
Os misseis que inexoravelmente caem na dita
Terra Santa, sem os auxílios das Cruzadas que
Há muito se ausentaram.
Agora que "Sibila de Jerusalém" guardou
A “Saif” (Espada), as "shamshir" (Garra de Leão), foram
desembainhadas,
Cortando
o firmamento etéreo, entre Israel
E o
Irã, apenas choros e lamentações,
O que
fazer?
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