A Caixa
de Pandora
Embora você tente você não conseguirá esconder
O que você sente de verdade por meu coração,
Que se abre, deixando você fazer morada,
De ponta cabeça, apaixonando-se,
Parando, olhando e escutando os dobrados
Dos sinos da Matriz, que se contrapõe aos
Batimentos intempestivos do seu coração,
Tal como uma Caixa de Pandora que contém todos
Os
artifícios do mundo, menos a "esperança"
Que
é vista pelos amantes, como um mal,
Trazendo
uma idéia superficial acerca do futuro
Do
qual somos eternos escravos.
Ouça o que ele diz pare, olhe e escute seu coração
Não divino que emanava dele a fonte da força, da dignidade e da beleza,
Portanto, sem adversidade, eu não
te encontraria a sombra
Do Ébano que sombreava os nossos
corpos
Serenos num longo entardecer que
nos chama
A refletir: Por quem os sinos
dobram, na igreja Matriz...
Abraça-me
Abraça-me até que os nossos
olhos se encontrem,
Se você me machucar, está
bem, amor...
Somente palavras sangrarão de
dentro do meu coração,
E eu nunca vou deixar você ir.
Amar você pode ferir-me, às
vezes, quando fica difícil
Você sabe que pode ficar
difícil às vezes
É a única coisa que nos faz
sentir vivos,
Você pode me manter dentro dos
seus sentimentos
Rasgados, abraçando-me até que nossos olhos se
encontrem
Afinal amar pode curar,
Amar pode consertar as nossas
almas e
É a única coisa que levarei
quando morrer,
Onde os olhos nunca estarão
fechados
E o tempo para sempre parado,
Estará tudo bem, amo-te, somente
palavras sangrarão
De dentro do meu coração.
Quando eu estiver longe, lembrarei
daquele beijo
Quando eu esperava sangrar em
ti.
Amando Lara
Quem dera se eu fosse Dr. Zhivago,
Amando Lara, não nos Montes Urais e sim as margens do Rio
Almada,
Encantar-me-ia o anarquista Klaus Kinski, limpando os
sangues derramados no
Outubro Vermelho de 1917,
Levando-os para redimir a Primavera de Praga,
Ouvindo Dubcek ecoando a nova revolução do Solidarność, de Lech Walesa, que no combalido
Brasil, não demora aflorar.
Quem venha os “Magníficos”, armados com A Coleção Invisível que
temos que enxergar.
Que viva a Pátria, que chova arroz!!!
Invocando a frase “Não Passarão” de Isidora Dolores Ibárruri Gómez
“La Passionara.”
Chega de banquetes na
Ilha Fiscal.
Rosa Luxemburgo rogue por nós,
Giordano Bruno Rogai por nós,
Danton rogue por nós,
Que os frutos do cacau digam amém.
Deixe-me estar
É Primavera,
As páginas estão separadas para serem
prensadas,
Na fornalha quente e febril,
Como um real desejo, que se expande
entre o vazio
Do ontem e o preenchido hoje, banhado
Pelos raios do sol que ilumina os
nossos rostos e
Almas sedentas pelo amanhã que advir.
Os nossos lagos ainda estão
derretidos,
Embora no escuro, toda a água verde
que ainda estar
Por vir, eu não acho que possa
levá-la.
Lembro-me do vestido vermelho e
negro,
Enfeitado como ondas, indo e vindo
entre
O devanear da luz e os sonhos pueris
da lua que inundavam
A minha mente, que exorbitava entre o
vadiar
E o ressumar, quando havia uma nova
canção no ar
Dedicada a você.
Hoje esperando você olho para o sol
Meditando, sobre os amores que tive e
Depois de todos os amores da minha
vida
Que tive de deixar, concluo que você
ainda vai ser a única que adorarei,
Vendo em seus olhos as coisas que eu
desejo, transmutando
O fluxo de paixão, como as artérias dos rios universais, que singra
Através dos céus, brilhando no escuro,
observando
Calmamente as águas passar,
libertando esse amor encravado
No meu coração que exclama...
Novamente:
“Deixe-me estar”
Realmente, ainda há uma luz que
brilha em mim!!!
Encontros e despedidas
Já não escuto a
voz suave de Íris Lettieri,
Nos saguões dos aeroportos, anunciando decolagens
e aterrisagens, na vida, entre
idas e vindas
Como se não houvesse
mais você.
A ansiedade que nasce
e morre em volta de mim
Quando você não
está presente no tempo,
Com seu olhar de
Dália Negra,
Inerte por estas
minhas palavras
Que nunca chega
a você de forma aveludada e inconfundível
Mas, como
trovões que derramam pétalas de águas sobre
O seu rosto
enigmático e profano, sempre numa
Tarde de domingo,
ao som de Endles Love, invadindo
As ondas sonoras
do meu radinho de pilhas
Que descansa na
alcova onde os nossos corpos
Repousavam
constantemente, entre os estrondos dos
Supersônicos que
povoavam os nossos sonhos,
Fazendo-nos uno,
simplesmente um só coração
Que pulsava pra
não perder a altitude que nos faziam
Seguros entre as
decolagens e aterrissagens dos vôos
Sonhados numa
incursão entre nuvens cumulonimbus,
Forçando-nos a uma amerisagens, na
lua dos nossos
Paradigmas, nunca programados, entre
idas e vindas,
Como o rio que
vai ao encontro do fim,
Como se não
tivesse mais encontros e despedidas.
Eu apenas queria
Eu queria apenas que você ficasse comigo,
Para poder te dar e mostrar o que eu poderia ser
com você
Mas você não quis,
Preferistes preencher os espaços com o vazio
Que restou dos nossos sonhos.
Quando peguei suas mãos beije seus lábios
Deixei-me levar onde eu te levaria
Para fora de mim, dentro de nós
De nós, de nós.
Você não sabe o que pode fazer um homem
apaixonado!
Pode voar sobre o sol
Ir de encontro ao vento
Mergulhar nas águas que já não pertence aos rios
Acreditar no futuro
Delirando sobre o que poderia ser diferente,
Entregando aquilo que você merece
Um amor sem limites...
Não se levante
Não tente me fazer acreditar.
Eu queria te amar e você não quis
Eu queria que você ficasse comigo
E você apenas não quis.
Eu apenas queria...
Eu sinto o amor...
Esta noite eu recomeçarei meu amor por você,
A chuva já cai naturalmente,
Os nossos anseios estão debruçados sobre os lençóis,
Iluminados pela luz tênue que invade o templo maior,
Palco de idas e vindas, intermináveis, que machucam
Os nossos corações.
A chuva já cai naturalmente,
Os nossos anseios estão debruçados sobre os lençóis,
Iluminados pela luz tênue que invade o templo maior,
Palco de idas e vindas, intermináveis, que machucam
Os nossos corações.
Eu sinto o amor... Orbitando sobre os nossos corpos,
Prometendo que esta noite será eterna, só de nós dois.
Enquanto a chuva que cai, já copiosa sobre nossos corpos,
Entrelaçados que gerará frutos reais quando eu consumar o ato de amar
Você, esperando que bem no fundo você sinta isso também.
Prometendo que esta noite será eterna, só de nós dois.
Enquanto a chuva que cai, já copiosa sobre nossos corpos,
Entrelaçados que gerará frutos reais quando eu consumar o ato de amar
Você, esperando que bem no fundo você sinta isso também.
E quando o sol surgir brilhando do começo ao fim
Estará em orbita diminuindo a distância que existe entre nós,
Fazendo-nos um só corpo, uma só respiração,
Estará em orbita diminuindo a distância que existe entre nós,
Fazendo-nos um só corpo, uma só respiração,
Esta noite eu sinto e celebro o meu amor por você!
Eu sinto a presença do amor... E em cada gota da chuva
que cai sobre o seu corpo... Colado ao meu.
Itabuna “Merces Laborum
Suorum”
Itabuna, nascida
sob a égide do cacau, intrépida guerreira,
às
margens do Rio Cachoeira, que ainda corre para o mar,
cresceu e
desfila ainda deslumbrante, como a Rainha do Cacau.
Tabocas, desde Ferradas, nas sombras dos jequitibás, se impõem,
como seu fundador, o Coronel Firmino Alves, líder
político.
Amado, Jorge, filho ilustre, dito ferradense, que da
lavra,
extraiu a
essência do coronelismo e jagunços, entre tocaias e
Bacamartes.
União Comercial, social, educacional e cultural, exercida
em
conjunto
com as co-irmãs regionais.
Navegas hoje em busca do destino que o
AMOR Divino lhe ungiu, com "A recompensa de seus trabalhos"
Juras
Onde vais morrer,
Com as juras dos amores eternos que
você prometeu?
Foram palavras falsas?
Quando o nosso fruto brotou de um
amor sincero
De quem estava apaixonada enquanto o
sol nascia,
E o seu ventre esperava parir, não
esquecendo o pôr-do-sol,
Onde passaria o vento que fluía na
nova vida, fruto de nós dois,
Em conjunto dos filhos que já existiam, e que
exclamavam: Não me deixe
Levar para onde nascem às palavras
Que buscam por mim, procurando as
tuas palavras,
Que saíram de ti...
Não posso acreditar que uma mulher
Por medo de errar de novo não possa se
apaixonar
Como em uma história, nem sempre
igual,
De uma vida pra reconquistar.
Onde vai morrer o meu coração, talvez
Na última curva do rio Almada, que
sempre me orientou.
Onde se afogaram muitos amores, por
falta de palavras,
Mesmo assim, esperando ainda um amor,
entre as correntezas
Que justificasse o se afogar por
alguém,
Por medo de errar,
Não podendo mais se apaixonar,
E devendo se contentar...
Com uma história sempre igual...
E de vidas pra esquecer!!!
Uma nova
Era
A chuva está se tornando habitual nesses dias,
Fazendo germinar, um tempo novo para nós dois,
Como milagre, surgirá dos sentimentos
Embuçados pelos raios solares que se romperão
Pela gestação muito esperada de um amor livre,
Repleto de tempo e sonhos, que foram
Abolidos pelas incertezas naturais e corpóreas.
Uma nova chuva cai, é o momento de observar o amor florescer,
Conforme os nossos olhares, colher o fruto
Que agora temos que mostrar
Como um sentido uno de vida
Para você e eu.
Passaremos talvez, por lágrimas e tormentos,
Para lutarmos e superar qualquer tempestade,
Que passaremos, procriando um mundo novo, tecendo esperanças
reluzentes
Para você e para mim!
Para você e eu...
Juro
Juro que não despertarei amanhã como
Nos outros dias,
Juro, que despertarei, sendo como sou, escravo do seu coração.
Entregar-me-ei sem remorsos, ficando
Atado em seus abraços, sem despedidas,
Pra não ficar distante dos seus olhos,
Esquecendo para sempre
Do seu corpo, da tua voz sussurrando,
Meu amor.
Jurarei que gostarei apenas de você,
Enxugarei suas lágrimas quando eu te ferir, sem um grito,
Rasgado a minha pele, entre os céus e a terra
Enterrando-me no seio do seu coração, pra ti fazer feliz.
Juro que beijarei os seus olhos,
Cheios de amor, entre o poente e o nascer do sol.
No meu coração,
Jurarei que gostarei apenas de você.
Capitulando da vida que deixei nas mãos de outros amores já
distantes.
Juro que as minhas alegrias serão testemunhas
Do amor que te entrego prometendo nunca te deixar...
Esse é o futuro, que como flor te oferece, pétalas do meu
coração.
Tornar-te-ás para mim... Juro amar tão somente a ti...
Esperando a primavera que não tardará a florir...
Esse será o nosso eterno amar.
Lembranças
daquele lugar...
Lembro-me
instintivamente daquele lugar,
Quando toquei seu rosto, beijei os teus lábios,
e você olhando em volta do meu sorriso...
Conheceu um momento impar na sua vida.
Você prisioneira entre os meus braços
Quando toquei seu rosto, beijei os teus lábios,
e você olhando em volta do meu sorriso...
Conheceu um momento impar na sua vida.
Você prisioneira entre os meus braços
Balbuciava
juras, por ter encontrado naquele momento o seu duplo coração,
Você
se lembrará que jurou de alguma forma,
Que se algum dia as coisas desmoronassem,
Você lembrar-se-ia daquele dia... Um dia em sua vida
Confessando naquele momento que você encontrou o que estava sempre esperando
Para aquecer as noites frias do inverno, que aos poucos se desfaz,
Que se algum dia as coisas desmoronassem,
Você lembrar-se-ia daquele dia... Um dia em sua vida
Confessando naquele momento que você encontrou o que estava sempre esperando
Para aquecer as noites frias do inverno, que aos poucos se desfaz,
Transformando-se
no clima da primavera que advir.
E quando setembro vier, apenas chame meu nome, e eu estarei
E quando setembro vier, apenas chame meu nome, e eu estarei
No
mesmo lugar para de novo afagar o seu rosto, beijar
Os
teus lábios e de novo encantar-me com o teu novo sorriso.
E quando
perceber que você está abandonada em meus braços,
Abraços
voltarão, com a realidade, de um amor renascido sobre
Os
montes Urais, soviéticos, que permeiam os nossos sonhos, envoltos
Nas
flores e nos doces perfumes que exalarão das cordilheiras,
Como
testemunhas do último inverno dos nossos corações.
E a
luz se fez...
Mova os seus olhos lentamente
Mova os seus olhos lentamente,
Deixe suas mãos pousar em meu coração,
Que será sempre seu.
Você sonhará, Além do horizonte,
Sob águas turbulentas, talvez,
Dando-me sentidos de jurar inexpugnavelmente,
O meu amor por você, esperando você balbuciar:
“Que me ama!”.
E se me amas!
Eu também te amo,
Sob a sombra que liga as nossas almas,
E os nossos corpos.
Quando Deuses nos envolvem como vulcões em erupções,
Lavando a terra com partículas abrasantes, fazendo renascer as nossas almas perdidas,
Entre o vácuo que nos separa e o sol e a lua que nos unem,
Na suavidade das brisas, que refrigeram os nossos íntimos
E recônditos desejos de nos olhar ardentemente, lentamente e
Incondicionalmente Agora... Mova os seus olhos lascivamente!
Deixe suas mãos pousar em meu coração,
Que será sempre seu.
Você sonhará, Além do horizonte,
Sob águas turbulentas, talvez,
Dando-me sentidos de jurar inexpugnavelmente,
O meu amor por você, esperando você balbuciar:
“Que me ama!”.
E se me amas!
Eu também te amo,
Sob a sombra que liga as nossas almas,
E os nossos corpos.
Quando Deuses nos envolvem como vulcões em erupções,
Lavando a terra com partículas abrasantes, fazendo renascer as nossas almas perdidas,
Entre o vácuo que nos separa e o sol e a lua que nos unem,
Na suavidade das brisas, que refrigeram os nossos íntimos
E recônditos desejos de nos olhar ardentemente, lentamente e
Incondicionalmente Agora... Mova os seus olhos lascivamente!
My cherrie amour
Pensarei sempre sobre as coisas que
nós passamos,
Embora isso esteja me machucando,
Foi um destino, construído e
desconstruído
Sobre o tempo que não foi eterno.
Quando você estava entre os meus
sonhos, como uma ninfa embriagada,
Conforme as regras e a gosto dos
vinhos que nos satisfaziam
Os nossos olhares flutuavam, como as
ondas do mar,
Insepultos sobre as areias que
refletiam o sol e a lua
Matinal.
Ah!
“My cherrie amour”
Os deuses podem, os deuses estão
inertes, esqueceram
De nós dois sobre as relvas que nos
encantavam,
Promovendo drinques a base do ébano
que nos sombreavam,
Impermeabilizando o que nos restou, que
nos faz
Seguir em frente, talvez lado a lado.
Por que eu deveria reclamar?
Mas, diga-me, qual a cor do meu beijo?
Como eu costumava te beijar?
Ah! Como você me beijava banhada
pelas chuvas convectivas
Que ensopava as nossas almas
sedentas, invisíveis,
Em algum lugar bem profundo.
Você deve saber que eu sinto a sua
falta
Mas o que eu posso dizer?
Esperarei o julgamento, em prelúdio
quando
Ouvirei a Ode entusiástica, declamado
Pelas ondas sonoras do seu coração,
Sim, é claro
Por que reclamar?
"No
meio do caminho tinha um 55”
Que me perdoe Carlos Drummond de Andrade
No meio do caminho tinha um 55
tinha um 55 no meio do caminho
no meio do caminho tinha um 55.
tinha um 55 no meio do caminho
no meio do caminho tinha um 55.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha um 55
tinha um 55 no meio do caminho
no meio do caminho tinha um 55.
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha um 55
tinha um 55 no meio do caminho
no meio do caminho tinha um 55.
De repente, eis que um 55 e dos grandes, cai na minha
frente, não tenho como evitá-lo, nem mesmo, fingir que não está ali, mas então
ao observar melhor, percebo que é mais que um grande 55 no meu caminho, sim,
trata-se de um valioso 55, e olho para o céu, e vejo que melhor seria se não
tivesse um 55 em meu caminho!!!!
No meio do caminho do 25 tem Uma Nova História pra Itajuípe
(55)
No recôndito da sua alma!
Dou-lhes asas se você quiser voar,
Pois conheço seus pensamentos de liberdade,
Profundamente, por dentro, e em cada
Olhar, quando você repousa e me percebe,
Que está sendo realmente desejada,
Em promessas eu juro que vai durar para sempre.
Deixe-me segurar você
Respire, deixe-me saboreá-la
Até o ultimo pôr-do-sol que deslumbrará
O ultimo acorde da musica lenta que alcança
Os mais profundos pensamentos que estão escondidos
No recôndito da sua alma!
E quando
você puder ver seus filhos que nasceram
Dentro do teu ventre como poesia concreta,
Que não trouxeram âmago para tua alma
E nem escuridão pra nossas vidas,
Você se lembrará o quanto eu amo você mulher,
E o quanto você é desejada pelo meu coração febril,
Então eu juro a você, realmente
Realmente, realmente eu amo você mulher!!
Agora vou segurá-la bem apertada, balbuciando “Love
me tender”
Pois é a única que irá estar sempre junto a mim
Pois é a única que irá estar sempre junto a mim
Para escutar sempre:
Realmente, realmente eu te amo mulher!
Olhos de
Loba
Adoro o seu olhar de Loba, rosa na boca,
Cabelos em harmonia com o seu jeito de expressar
O eterno, que existe dentro de ti.
Quero te surpreender de repente,
Junto ao mundo ao nosso redor.
Você verá a lua que não há,
Pousando a sua mão quente sobre mim,
Imaginando o quão grande é este céu
Que estará aqui, agora que
Também me queres assim.
Traga a sua magia,
E eu te escutarei e te abraçarei mais forte
Alimentado os seus sonhos
E você será eternamente linda,
Mais que uma poesia, será a Poesia,
Que nasce dentro do seu doce intimo, a nos
Embriagar, venerando a lua que nasce pra nos
iluminar...
Sem
aprisionar!!!
Osculum pacis
Não cortarei os espinhos da rosa
Aspirarei ao seu perfume que exala anunciando
A primavera que se aproxima e o inverno que se vai
Capitulando diante dos meus olhos
Entregue em oblações perenes, talvez santificadas
Pelas certezas que irão vim no brilho da noite
Ou na escuridão do dia que se estenderá até a
Abertura do “osculum pacis” que receberei de ti
Não como Óbulo recolhidos nas convenções
Mas como gotas das chuvas que a cada dia são
Mais intensas neste quase final de inverno
Que aliviou a minha sede e deu seguimento ao ritual
De purificação de min’alma que agradecida a ti
Percorre entre dois espelhos
Que reflete o labirinto dos nossos sonhos
Sonhados entre o compasso das nossas musicas e os
Raios que apesar da chuva não risca os céus
Para nos iluminar entre o Sena e o Almada que
Deságua no Oceano Atlântico fazendo-nos
Dançar um apaixonante Pas de deux...
Plena
manhã
Você chegou à plena manhã, de forma
Incondicional, invadindo o silêncio do meu
Barulho, tornando-me imortal.
Não trouxeste clichês, desabrochou como numa bela
manhã,
Dando paz ao meu combalido coração.
Parecia minha alma gêmea no
Descompasso dos meus olhares inquietantes,
Quando a poesia cantava no ar.
Como chama ardente, fazia-me prisioneiro, me
condenando-me
A cumprir a sentença no centro estreito seu coração,
Cheio de ternura e emoções,
Não
tive álibi! Entreguei-me algemado que fui pelos seus anéis.
Fez-se a luz cinzenta, e fatal
Encolhi dentro do meu ser
Que era estéril, até você chegar, e me aprisionar
Em seus braços, abraçando-me como um
Pássaro primaveril em plena imersão,
Entre a Fênix e Osíris
Entre a aurora ascendente, e as estrelas decadentes
Que mais uma vez ressuscitaram um novo amanhecer...
Você chegou!!!
Em Minha
Vida
Que venha alguém que precise dos meus sentimentos,
Que seja alguém que já deveria ter chegado há muito tempo,
De preferência nos sempre domingos, que nos
Comovem, entre as alegrias da aurora
E o ocaso do fim de tarde.
Que chegue como em gotas de orvalho,
E se despeça como estrelas sempre ascendente,
Em buscas da enluarada noite eterna, que bate forte
Nos corações.
Que chegue sem promessas, mas com um sorriso
Angelical nos lábios e com olhares penetrantes que
Preencha os espaços d’alma, forma divina de Deus.
Que chegue repleta de rosas, símbolo maior do amor,
Pleno, que vestiu Afrodite e Vênus, Deusas do amor.
Que seja alguém que já deveria ter chegado há muito tempo,
De preferência nos sempre domingos, que nos
Comovem, entre as alegrias da aurora
E o ocaso do fim de tarde.
Que chegue como em gotas de orvalho,
E se despeça como estrelas sempre ascendente,
Em buscas da enluarada noite eterna, que bate forte
Nos corações.
Que chegue sem promessas, mas com um sorriso
Angelical nos lábios e com olhares penetrantes que
Preencha os espaços d’alma, forma divina de Deus.
Que chegue repleta de rosas, símbolo maior do amor,
Pleno, que vestiu Afrodite e Vênus, Deusas do amor.
Que chegue esse alguém vestida de eterno amor, sempre a nos
devorar...
Route
262
A lua foi embora e retorna mais logo,
O ônibus das 08h20min partiu sem
pressa
Entre os lagos que dividem a Route
262
E o frio da manhã cinzenta da Terra
do Sem Fim,
Na Igreja o banco é vago, e as preces
ecoam pelas
Paredes, não chegando ao meu coração que
agora
Bate descompassado, opaco tão dentro
em mim.
Quem sabe se você pensa em mim,
E com teus próprios olhos, escondidos
quando meditamos
Entre os céus e a terra, percorrendo
mares nunca d’antes
Navegados, desviando-nos dos olhares
que tentam nos decifrar,
Entre as paredes que a trancam no
quarto noturno, como prisioneira dos
Lençóis que perfumam o ambiente
tênue,
Que envolvem o seu corpo nu.
Não é possível dividir a vida de nós
dois, a solidão que
Vivemos em regimes acompanhados, que nos,
Perpetuam como os lagos, separados
pela Route 262,
Que nos levam na madrugada a algum
lugar talvez efêmero
Mas, por certo para um novo despertar
em um novo dia...
Vou ficar mais um pouquinho, para ver se acontece alguma coisa
Nessa tarde de domingo onde o astronauta exclamou:
(Afinal ainda) A terra é azul!!!!
Somos
três
De novo na estrada, eu sigo
buscando os seus sonhos,
E o fruto de outro amor que hoje concebo como minha que é .
Beijo o seu ventre, sinto a seiva dos seus lábios, e o peito
Que arfa por um novo momento que estava perdido no tempo.
Devoto-me, diuturnamente ofereço-me como porto seguro que as suas
Ausências fazem, por enquanto.
Sinto a sua vinda, preparo a alcova que acalentara os nossos sonhos
Nas noites febris que virão, busco o futuro que virá acompanhando de afetos que
Descansará no meu peito nu.
Venha depressa, desnuda-me para que eu sinta as caricias das mãos que afagará
Todos os encantos que vem de mim.
Beija-me, aceita esse clamor que emana do corpo meu.
Devora-me, esquece essa distância que hoje nos separa,
E nos unem em um só coração.
Para que sejamos, não como no compasso da espera. Mas, três a viver em um só coração.
Vem... Já se aproxima à hora.
Há! Em tempo: Feliz aniversário FILHA.
E o fruto de outro amor que hoje concebo como minha que é .
Beijo o seu ventre, sinto a seiva dos seus lábios, e o peito
Que arfa por um novo momento que estava perdido no tempo.
Devoto-me, diuturnamente ofereço-me como porto seguro que as suas
Ausências fazem, por enquanto.
Sinto a sua vinda, preparo a alcova que acalentara os nossos sonhos
Nas noites febris que virão, busco o futuro que virá acompanhando de afetos que
Descansará no meu peito nu.
Venha depressa, desnuda-me para que eu sinta as caricias das mãos que afagará
Todos os encantos que vem de mim.
Beija-me, aceita esse clamor que emana do corpo meu.
Devora-me, esquece essa distância que hoje nos separa,
E nos unem em um só coração.
Para que sejamos, não como no compasso da espera. Mas, três a viver em um só coração.
Vem... Já se aproxima à hora.
Há! Em tempo: Feliz aniversário FILHA.
Talvez o
amor
Submerso na imensidão da minha ’alma,
Desabrigado das tempestades quando você
Convidava-me para chegar mais perto, mostrando
As lembranças do amor como uma chama que ainda
Baila sobre a luz tênue, fazendo sonhos tornar-se
realidade,
Levando-me até as lembranças do amor que ainda
tenho por ti.
O que eu sou pra você?
Porque que o amor está persistindo, nunca desistindo
Apesar de proclamarem que o amor é tudo e
Alguns dizem que não sabem como o oceano,
Repleto de conflitos, repleto das dores do mundo
Quando não está em calmaria,
E eu pensei que tinha achado
meu oceano nos seus braços
E você veio para quebrar
meu coração
Na perspectiva de não
mais voltar para mim
Assim como as ondas que
refresca as areias
Num vim e ir que ameniza
os anseios de não
Morrer de amor na praia
sózinho sob o
Sol escalarte da
madrugada.
Tudo
Nós nos amamos juntos, não foi?
Eu consigo facilmente me sentir a
vontade quando voltei
Para o meu mundo simples
Onde não havia eu e você.
Você era minha última, meu tudo.
Você era o meu sol,
Maravilhosa, é isso que você era
Um amor novo que você me fez sentir
E não esquecer;
Você era minha realidade, e ainda
assim, não acordei do sonho.
Ainda perdido num sonho no qual
Você continua a primeira, o meu tudo,
Até o dia que eu morrer você será
sempre
O meu sonho
Venha como
uma Valquíria
Cavalgue como uma Valquíria, sobre
O meu combalido coração, espalhe luzes
Sobre lâminas e espadas, clareando o ébano
Que derrama sangue sobre os raios do sol.
O meu combalido coração, espalhe luzes
Sobre lâminas e espadas, clareando o ébano
Que derrama sangue sobre os raios do sol.
Cavalgue como uma Valquíria, sobre
Os meus sonhos, que mesmo fustigando-me,
Não consigo alcançar os dias passados
Das nossas capitulações, inefável e pueril.
Os meus sonhos, que mesmo fustigando-me,
Não consigo alcançar os dias passados
Das nossas capitulações, inefável e pueril.
Cavalgue como uma Valquíria
Desde a manhã deste mundo,
Espalhando sementes, cujos frutos, espalharão polens
Nessa vida, nunca vista a luz do sol.
Desde a manhã deste mundo,
Espalhando sementes, cujos frutos, espalharão polens
Nessa vida, nunca vista a luz do sol.
Cavalgue como uma Valquíria,
Com os olhos de Valquírias, espalhando o brilho do fogo
Que talha os amantes em noites que serão eternas e sem fim.
Com os olhos de Valquírias, espalhando o brilho do fogo
Que talha os amantes em noites que serão eternas e sem fim.
Ama-me como uma Valquíria, mesmo que eu não mereça,
Expressando, que apesar de intrépida guerreira, o seu coração
Após as batalhas, Sempre voltará para mim.
Expressando, que apesar de intrépida guerreira, o seu coração
Após as batalhas, Sempre voltará para mim.
Possua-me, como uma Valquíria...
Visões
poéticas
Eu vejo poesia em seus olhos,
Sombras tornam-se tão longas diante dos seus olhos
Quando os versos que eu leio se movem
Através de suas pálpebras, como a lua da madrugada
Que surge ao longe se transformando em noites
Os dias longínquos, que não sugam o néctar
Selvagem, que se esvai em seus lábios púrpuros,
Que tem o gosto proibido que nos embriagavam ,
Nos momentos pueris, que alimentava o nosso louco amor
Desde a vigésima quinta hora, transformando-se em noite,
No Encontro dos burburinhos que incendiava
A cidade talvez santa, na distante noite chuvosa,
Onde os amantes não esperam para
Deslizar sobre corpos translúcidos, não opacos,
Amando como a noite, fugindo feito o dia
Quando a lua aparece para brilhar e iluminar mais uma
Noites de Cabíria, com o poder de brilhar, brilhar, brilhar
Sobre os velhos cacauais, sombreados pelos jequitibás,
Porque o amor não vai esperar!
Eu posso ver o pôr-do-sol nos seus olhos
Cobrindo o céu antes azul, fora da estação,
Peregrinando pela estrada da vida,
Porque nosso amor não vai esperar!
Vejo uma nova poesia, estampada nos seus olhos
De Fênix, iluminando um novo momento pra
Deliciar-nos com o néctar selvagem Sobre
O luar de Madagascar.
Sombras tornam-se tão longas diante dos seus olhos
Quando os versos que eu leio se movem
Através de suas pálpebras, como a lua da madrugada
Que surge ao longe se transformando em noites
Os dias longínquos, que não sugam o néctar
Selvagem, que se esvai em seus lábios púrpuros,
Que tem o gosto proibido que nos embriagavam ,
Nos momentos pueris, que alimentava o nosso louco amor
Desde a vigésima quinta hora, transformando-se em noite,
No Encontro dos burburinhos que incendiava
A cidade talvez santa, na distante noite chuvosa,
Onde os amantes não esperam para
Deslizar sobre corpos translúcidos, não opacos,
Amando como a noite, fugindo feito o dia
Quando a lua aparece para brilhar e iluminar mais uma
Noites de Cabíria, com o poder de brilhar, brilhar, brilhar
Sobre os velhos cacauais, sombreados pelos jequitibás,
Porque o amor não vai esperar!
Eu posso ver o pôr-do-sol nos seus olhos
Cobrindo o céu antes azul, fora da estação,
Peregrinando pela estrada da vida,
Porque nosso amor não vai esperar!
Vejo uma nova poesia, estampada nos seus olhos
De Fênix, iluminando um novo momento pra
Deliciar-nos com o néctar selvagem Sobre
O luar de Madagascar.
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