quarta-feira, 9 de novembro de 2016


A Caixa de Pandora



Embora você tente você não conseguirá esconder

O que você sente de verdade por meu coração,

Que se abre, deixando você fazer morada,

De ponta cabeça, apaixonando-se,

Parando, olhando e escutando os dobrados

Dos sinos da Matriz, que se contrapõe aos

Batimentos intempestivos do seu coração,

Tal como uma Caixa de Pandora que contém todos

Os artifícios do mundo, menos a "esperança"

Que é vista pelos amantes, como um mal,

Trazendo uma idéia superficial acerca do futuro

Do qual somos eternos escravos.

Ouça o que ele diz pare, olhe e escute seu coração

Na esperança de que no principio era o verbo

Não divino que emanava dele a fonte da força, da dignidade e da beleza,

Portanto, sem adversidade, eu não te encontraria a sombra

Do Ébano que sombreava os nossos corpos

Serenos num longo entardecer que nos chama

A refletir: Por quem os sinos dobram, na igreja Matriz...



Abraça-me

Abraça-me até que os nossos olhos se encontrem,

Se você me machucar, está bem, amor...

Somente palavras sangrarão de dentro do meu coração,

E eu nunca vou deixar você ir.

Amar você pode ferir-me, às vezes, quando fica difícil

Você sabe que pode ficar difícil às vezes

É a única coisa que nos faz sentir vivos,

Você pode me manter dentro dos seus sentimentos

 Rasgados, abraçando-me até que nossos olhos se encontrem

Afinal amar pode curar,

Amar pode consertar as nossas almas e

É a única coisa que levarei quando morrer,

Onde os olhos nunca estarão fechados

E o tempo para sempre parado,

Estará tudo bem, amo-te, somente palavras sangrarão

De dentro do meu coração.

Quando eu estiver longe, lembrarei daquele beijo

Quando eu esperava sangrar em ti.



Amando Lara



Quem dera se eu fosse Dr. Zhivago,

Amando Lara, não nos Montes Urais e sim as margens do Rio Almada,

Sob a direção de Bernard Attal.

Encantar-me-ia o anarquista Klaus Kinski, limpando os sangues derramados no

Outubro Vermelho de 1917,

Levando-os para redimir a Primavera de Praga,

Ouvindo Dubcek ecoando a nova revolução do Solidarność, de Lech Walesa, que no combalido Brasil, não demora aflorar.

Quem venha os “Magníficos”, armados com A Coleção Invisível que temos que enxergar.


Que viva a Pátria, que chova arroz!!!

Invocando a frase “Não Passarão” de Isidora Dolores Ibárruri Gómez

“La Passionara.”

 Chega de banquetes na Ilha Fiscal.

Rosa Luxemburgo rogue por nós,

Giordano Bruno Rogai por nós,

Danton rogue por nós,

Que os frutos do cacau digam amém.



Deixe-me estar

É Primavera,

As páginas estão separadas para serem prensadas,

Na fornalha quente e febril,

Como um real desejo, que se expande entre o vazio

Do ontem e o preenchido hoje, banhado

Pelos raios do sol que ilumina os nossos rostos e

Almas sedentas pelo amanhã que advir.

Os nossos lagos ainda estão derretidos,

Embora no escuro, toda a água verde que ainda estar

Por vir, eu não acho que possa levá-la.

Lembro-me do vestido vermelho e negro,

Enfeitado como ondas, indo e vindo entre

O devanear da luz e os sonhos pueris da lua que inundavam

A minha mente, que exorbitava entre o vadiar

E o ressumar, quando havia uma nova canção no ar

Dedicada a você.

Hoje esperando você olho para o sol

Meditando, sobre os amores que tive e

Depois de todos os amores da minha vida

Que tive de deixar, concluo que você ainda vai ser a única que adorarei,

Vendo em seus olhos as coisas que eu desejo, transmutando


O fluxo de paixão, como as artérias dos rios universais, que singra

Através dos céus, brilhando no escuro, observando

Calmamente as águas passar, libertando esse amor encravado

No meu coração que exclama...

Novamente:

“Deixe-me estar”

Realmente, ainda há uma luz que brilha em mim!!!



Encontros e despedidas

Já não escuto a voz suave de Íris Lettieri,

Nos saguões dos aeroportos, anunciando decolagens

 e aterrisagens, na vida, entre idas e vindas

Como se não houvesse mais você.

A ansiedade que nasce e morre em volta de mim

Quando você não está presente no tempo,

Com seu olhar de Dália Negra,

Inerte por estas minhas palavras

Que nunca chega a você de forma aveludada e inconfundível

Mas, como trovões que derramam pétalas de águas sobre

O seu rosto enigmático e profano, sempre numa

Tarde de domingo, ao som de Endles Love, invadindo

As ondas sonoras do meu radinho de pilhas

Que descansa na alcova onde os nossos corpos

Repousavam constantemente, entre os estrondos dos

Supersônicos que povoavam os nossos sonhos,

Fazendo-nos uno, simplesmente um só coração

Que pulsava pra não perder a altitude que nos faziam

Seguros entre as decolagens e aterrissagens dos vôos

Sonhados numa incursão entre nuvens cumulonimbus,

Forçando-nos a uma amerisagens, na lua dos nossos

Paradigmas, nunca programados, entre idas e vindas,

Como o rio que vai ao encontro do fim,

Como se não tivesse mais encontros e despedidas.



Eu apenas queria

Eu queria apenas que você ficasse comigo,

Para poder te dar e mostrar o que eu poderia ser com você

Mas você não quis,

Preferistes preencher os espaços com o vazio

Que restou dos nossos sonhos.

Quando peguei suas mãos beije seus lábios

Deixei-me levar onde eu te levaria

Para fora de mim, dentro de nós

De nós, de nós.

Você não sabe o que pode fazer um homem apaixonado!

Pode voar sobre o sol

Ir de encontro ao vento

Mergulhar nas águas que já não pertence aos rios

Acreditar no futuro

Delirando sobre o que poderia ser diferente,

Entregando aquilo que você merece

Um amor sem limites...

Não se levante

Não tente me fazer acreditar.

Eu queria te amar e você não quis

Eu queria que você ficasse comigo

E você apenas não quis.

Eu apenas queria...



Eu sinto o amor...


Esta noite eu recomeçarei meu amor por você,
A chuva já cai naturalmente,
Os nossos anseios estão debruçados sobre os lençóis,
Iluminados pela luz tênue que invade o templo maior,
Palco de idas e vindas, intermináveis, que machucam
Os nossos corações.



Eu sinto o amor... Orbitando sobre os nossos corpos,
Prometendo que esta noite será eterna, só de nós dois. 
Enquanto a chuva que cai, já copiosa sobre nossos corpos,
Entrelaçados que gerará frutos reais quando eu consumar o ato de amar 
Você, esperando que bem no fundo você sinta isso também.



E quando o sol surgir brilhando do começo ao fim
Estará em orbita diminuindo a distância que existe entre nós,
Fazendo-nos um só corpo, uma só respiração,

Esta noite eu sinto e celebro o meu amor por você!



Eu sinto a presença do amor... E em cada gota da chuva que cai sobre o seu corpo... Colado ao meu.



Itabuna “Merces Laborum Suorum”


Itabuna, nascida sob a égide do cacau, intrépida guerreira,

    às margens do Rio Cachoeira, que ainda corre para o mar,

    cresceu e  desfila ainda deslumbrante, como a Rainha do Cacau.

Tabocas, desde Ferradas, nas sombras dos jequitibás, se impõem,

    como  seu fundador, o Coronel Firmino Alves, líder político.

Amado, Jorge, filho ilustre, dito ferradense, que da lavra,

    extraiu a essência do coronelismo e jagunços, entre tocaias e

Bacamartes.

União Comercial, social, educacional e cultural, exercida em 

     conjunto com as co-irmãs regionais.

Navegas hoje em busca do destino que o

AMOR Divino lhe ungiu, com "A recompensa de seus trabalhos"



Juras


Onde vais morrer,

Com as juras dos amores eternos que você prometeu?

Foram palavras falsas?

Quando o nosso fruto brotou de um amor sincero

De quem estava apaixonada enquanto o sol nascia,

E o seu ventre esperava parir, não esquecendo o pôr-do-sol,

Onde passaria o vento que fluía na nova vida, fruto de nós dois,

 Em conjunto dos filhos que já existiam, e que exclamavam: Não me deixe

Levar para onde nascem às palavras

Que buscam por mim, procurando as tuas palavras,

Que saíram de ti...

Não posso acreditar que uma mulher

Por medo de errar de novo não possa se apaixonar

Como em uma história, nem sempre igual,

De uma vida pra reconquistar.

Onde vai morrer o meu coração, talvez

Na última curva do rio Almada, que sempre me orientou.

Onde se afogaram muitos amores, por falta de palavras,

Mesmo assim, esperando ainda um amor, entre as correntezas

Que justificasse o se afogar por alguém,

Por medo de errar,

Não podendo mais se apaixonar,

E devendo se contentar...

Com uma história sempre igual...

E de vidas pra esquecer!!!



Uma nova Era

A chuva está se tornando habitual nesses dias,

Fazendo germinar, um tempo novo para nós dois,

Como milagre, surgirá dos sentimentos

Embuçados pelos raios solares que se romperão

Pela gestação muito esperada de um amor livre,

Repleto de tempo e sonhos, que foram

Abolidos pelas incertezas naturais e corpóreas.

Uma nova chuva cai, é o momento de observar o amor florescer,

Conforme os nossos olhares, colher o fruto

Que agora temos que mostrar

Como um sentido uno de vida

Para você e eu.

Passaremos talvez, por lágrimas e tormentos,

Para lutarmos e superar qualquer tempestade,

Que passaremos, procriando um mundo novo, tecendo esperanças reluzentes

Para você e para mim!

Para você e eu...



Juro



Juro que não despertarei amanhã como

Nos outros dias,

Juro, que despertarei, sendo como sou, escravo do seu coração.

Entregar-me-ei sem remorsos, ficando

Atado em seus abraços, sem despedidas,

Pra não ficar distante dos seus olhos,

Esquecendo para sempre

Do seu corpo, da tua voz sussurrando,

Meu amor.

Jurarei que gostarei apenas de você,

Enxugarei suas lágrimas quando eu te ferir, sem um grito,

Rasgado a minha pele, entre os céus e a terra

Enterrando-me no seio do seu coração, pra ti fazer feliz.

Juro que beijarei os seus olhos,

Cheios de amor, entre o poente e o nascer do sol.

No meu coração,

Jurarei que gostarei apenas de você.

Capitulando da vida que deixei nas mãos de outros amores já distantes.

Juro que as minhas alegrias serão testemunhas

Do amor que te entrego prometendo nunca te deixar...

Esse é o futuro, que como flor te oferece, pétalas do meu coração.



Tornar-te-ás para mim... Juro amar tão somente a ti...

Esperando a primavera que não tardará a florir...

Esse será o nosso eterno amar.



Lembranças daquele lugar...

Lembro-me instintivamente daquele lugar,
Quando toquei seu rosto, beijei os teus lábios,
e você olhando em volta do meu sorriso...
Conheceu um momento impar na sua vida.
Você prisioneira entre os meus braços

Balbuciava juras, por ter encontrado naquele momento o seu duplo coração,

Você se lembrará que jurou de alguma forma,
Que se algum dia as coisas desmoronassem,
Você lembrar-se-ia daquele dia... Um dia em sua vida
Confessando naquele momento que você encontrou o que estava sempre esperando
Para aquecer as noites frias do inverno, que aos poucos se desfaz,

Transformando-se no clima da primavera que advir.
E quando setembro vier, apenas chame meu nome, e eu estarei

No mesmo lugar para de novo afagar o seu rosto, beijar

Os teus lábios e de novo encantar-me com o teu novo sorriso.

E quando perceber que você está abandonada em meus braços,

Abraços voltarão, com a realidade, de um amor renascido sobre

Os montes Urais, soviéticos, que permeiam os nossos sonhos, envoltos

Nas flores e nos doces perfumes que exalarão das cordilheiras,

Como testemunhas do último inverno dos nossos corações.

E a luz se fez...



Mova os seus olhos lentamente


Mova os seus olhos lentamente,
Deixe suas mãos pousar em meu coração,
Que será sempre seu.
Você sonhará, Além do horizonte,
Sob águas turbulentas, talvez,
Dando-me sentidos de jurar inexpugnavelmente, 
O meu amor por você, esperando você balbuciar:
“Que me ama!”.
E se me amas!
Eu também te amo,
Sob a sombra que liga as nossas almas,
E os nossos corpos.
Quando Deuses nos envolvem como vulcões em erupções,
Lavando a terra com partículas abrasantes, fazendo renascer as nossas almas perdidas,
Entre o vácuo que nos separa e o sol e a lua que nos unem,
Na suavidade das brisas, que refrigeram os nossos íntimos 
E recônditos desejos de nos olhar ardentemente, lentamente e
Incondicionalmente Agora... Mova os seus olhos lascivamente!



My cherrie amour

Pensarei sempre sobre as coisas que nós passamos,

Embora isso esteja me machucando,

Foi um destino, construído e desconstruído

Sobre o tempo que não foi eterno.

Quando você estava entre os meus sonhos, como uma ninfa embriagada,

Conforme as regras e a gosto dos vinhos que nos satisfaziam

Os nossos olhares flutuavam, como as ondas do mar,

Insepultos sobre as areias que refletiam o sol e a lua

Matinal.

Ah!  “My cherrie amour”

Os deuses podem, os deuses estão inertes, esqueceram

De nós dois sobre as relvas que nos encantavam,

Promovendo drinques a base do ébano que nos sombreavam,

Impermeabilizando o que nos restou, que nos faz

Seguir em frente, talvez lado a lado.

Por que eu deveria reclamar?

Mas, diga-me, qual a cor do meu beijo?

Como eu costumava te beijar?

Ah! Como você me beijava banhada pelas chuvas convectivas

Que ensopava as nossas almas sedentas, invisíveis,

Em algum lugar bem profundo.

Você deve saber que eu sinto a sua falta


Mas o que eu posso dizer?

Esperarei o julgamento, em prelúdio quando

Ouvirei a Ode entusiástica, declamado

Pelas ondas sonoras do seu coração,

Sim, é claro

Por que reclamar?



"No meio do caminho tinha um 55”


Que me perdoe Carlos Drummond de Andrade

No meio do caminho tinha um 55
tinha um 55 no meio do caminho
no meio do caminho tinha um 55.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha um 55
tinha um 55 no meio do caminho
no meio do caminho tinha um 55.

De repente, eis que um 55 e dos grandes, cai na minha frente, não tenho como evitá-lo, nem mesmo, fingir que não está ali, mas então ao observar melhor, percebo que é mais que um grande 55 no meu caminho, sim, trata-se de um valioso 55, e olho para o céu, e vejo que melhor seria se não tivesse um 55 em meu caminho!!!!

No meio do caminho do 25 tem Uma Nova História pra Itajuípe (55)



No recôndito da sua alma!



Dou-lhes asas se você quiser voar,

Pois conheço seus pensamentos de liberdade,

Profundamente, por dentro, e em cada

Olhar, quando você repousa e me percebe,

Que está sendo realmente desejada,

Em promessas eu juro que vai durar para sempre.

Deixe-me segurar você

Respire, deixe-me saboreá-la

Até o ultimo pôr-do-sol que deslumbrará

O ultimo acorde da musica lenta que alcança

Os mais profundos pensamentos que estão escondidos


No recôndito da sua alma!


 E quando você puder ver seus filhos que nasceram

Dentro do teu ventre como poesia concreta,

Que não trouxeram âmago para tua alma

E nem escuridão pra nossas vidas,

Você se lembrará o quanto eu amo você mulher,

E o quanto você é desejada pelo meu coração febril,

Então eu juro a você, realmente

Realmente, realmente eu amo você mulher!!

Agora vou segurá-la bem apertada, balbuciando “Love me tender”

Pois é a única que irá estar sempre junto a mim

Para escutar sempre:

Realmente, realmente eu te amo mulher!



Olhos de Loba


Adoro o seu olhar de Loba, rosa na boca,

Cabelos em harmonia com o seu jeito de expressar

O eterno, que existe dentro de ti.

Quero te surpreender de repente,

Junto ao mundo ao nosso redor.

Você verá a lua que não há,

Pousando a sua mão quente sobre mim,

Imaginando o quão grande é este céu

Que estará aqui, agora que

Também me queres assim.

Traga a sua magia,

E eu te escutarei e te abraçarei mais forte

Alimentado os seus sonhos

E você será eternamente linda,

Mais que uma poesia, será a Poesia,

Que nasce dentro do seu doce intimo, a nos

Embriagar, venerando a lua que nasce pra nos iluminar...

Sem aprisionar!!!



Osculum pacis


Não cortarei os espinhos da rosa

Aspirarei ao seu perfume que exala anunciando

A primavera que se aproxima e o inverno que se vai

Capitulando diante dos meus olhos

Entregue em oblações perenes, talvez santificadas

Pelas certezas que irão vim no brilho da noite

Ou na escuridão do dia que se estenderá até a

Abertura do “osculum pacis” que receberei de ti

Não como Óbulo recolhidos nas convenções

Mas como gotas das chuvas que a cada dia são

Mais intensas neste quase final de inverno

Que aliviou a minha sede e deu seguimento ao ritual

De purificação de min’alma que agradecida a ti

Percorre entre dois espelhos

Que reflete o labirinto dos nossos sonhos

Sonhados entre o compasso das nossas musicas e os

Raios que apesar da chuva não risca os céus

Para nos iluminar entre o Sena e o Almada que

Deságua no Oceano Atlântico fazendo-nos

Dançar um apaixonante Pas de deux...



Plena manhã



Você chegou à plena manhã, de forma

Incondicional, invadindo o silêncio do meu

Barulho, tornando-me imortal.

Não trouxeste clichês, desabrochou como numa bela manhã,

Dando paz ao meu combalido coração.

Parecia minha alma gêmea no

Descompasso dos meus olhares inquietantes,

Quando a poesia cantava no ar.

Como chama ardente, fazia-me prisioneiro, me condenando-me

A cumprir a sentença no centro estreito seu coração,

Cheio de ternura e emoções,

Não tive álibi! Entreguei-me algemado que fui pelos seus anéis.

Fez-se a luz cinzenta, e fatal

Encolhi dentro do meu ser

Que era estéril, até você chegar, e me aprisionar

Em seus braços, abraçando-me como um

Pássaro primaveril em plena imersão,

Entre a Fênix e Osíris

Entre a aurora ascendente, e as estrelas decadentes

Que mais uma vez ressuscitaram um novo amanhecer...

Você chegou!!!



Em Minha Vida

Que venha alguém que precise dos meus sentimentos,
Que seja alguém que já deveria ter chegado há muito tempo,
De preferência nos sempre domingos, que nos
Comovem, entre as alegrias da aurora
E o ocaso do fim de tarde.
Que chegue como em gotas de orvalho,
E se despeça como estrelas sempre ascendente,
Em buscas da enluarada noite eterna, que bate forte
Nos corações.
Que chegue sem promessas, mas com um sorriso
Angelical nos lábios e com olhares penetrantes que
Preencha os espaços d’alma, forma divina de Deus.
Que chegue repleta de rosas, símbolo maior do amor,
Pleno, que vestiu Afrodite e Vênus, Deusas do amor.

Que chegue esse alguém vestida de eterno amor, sempre a nos devorar...



Route 262

A lua foi embora e retorna mais logo,

O ônibus das 08h20min partiu sem pressa

Entre os lagos que dividem a Route 262

E o frio da manhã cinzenta da Terra do Sem Fim,

Na Igreja o banco é vago, e as preces ecoam pelas

Paredes, não chegando ao meu coração que agora

Bate descompassado, opaco tão dentro em mim.

Quem sabe se você pensa em mim,

E com teus próprios olhos, escondidos quando meditamos

Entre os céus e a terra, percorrendo mares nunca d’antes

Navegados, desviando-nos dos olhares que tentam nos decifrar,

Entre as paredes que a trancam no quarto noturno, como prisioneira dos

Lençóis que perfumam o ambiente tênue,

Que envolvem o seu corpo nu.

Não é possível dividir a vida de nós dois, a solidão que

Vivemos em regimes acompanhados, que nos,

Perpetuam como os lagos, separados pela Route 262,

Que nos levam na madrugada a algum lugar talvez efêmero

Mas, por certo para um novo despertar em um novo dia...

Vou ficar mais um pouquinho, para ver se acontece alguma coisa

Nessa tarde de domingo onde o astronauta exclamou:

(Afinal ainda) A terra é azul!!!!



Somos três

De novo na estrada, eu sigo buscando os seus sonhos,
E o fruto de outro amor que hoje concebo como minha que é .
Beijo o seu ventre, sinto a seiva dos seus lábios, e o peito
Que arfa por um novo momento que estava perdido no tempo.
Devoto-me, diuturnamente ofereço-me como porto seguro que as suas
Ausências fazem, por enquanto.
Sinto a sua vinda, preparo a alcova que acalentara os nossos sonhos
Nas noites febris que virão, busco o futuro que virá acompanhando de afetos que
Descansará no meu peito nu.
Venha depressa, desnuda-me para que eu sinta as caricias das mãos que afagará
Todos os encantos que vem de mim.
Beija-me, aceita esse clamor que emana do corpo meu.
Devora-me, esquece essa distância que hoje nos separa,
E nos unem em um só coração.
Para que sejamos, não como no compasso da espera. Mas, três a viver em um só coração.
Vem... Já se aproxima à hora.
Há! Em tempo: Feliz aniversário FILHA.



Talvez o amor

Submerso na imensidão da minha ’alma,

Desabrigado das tempestades quando você

Convidava-me para chegar mais perto, mostrando

As lembranças do amor como uma chama que ainda

Baila sobre a luz tênue, fazendo sonhos tornar-se realidade,

Levando-me até as lembranças do amor que ainda tenho por ti.

O que eu sou pra você?

Porque que o amor está persistindo, nunca desistindo

Apesar de proclamarem que o amor é tudo e

Alguns dizem que não sabem como o oceano,

Repleto de conflitos, repleto das dores do mundo

Quando não está em calmaria,

E eu pensei que tinha achado meu oceano nos  seus braços



E você veio para quebrar meu coração



Na perspectiva de não mais voltar para mim



Assim como as ondas que refresca as areias



Num vim e ir que ameniza os anseios de não



Morrer de amor na praia sózinho sob o



Sol escalarte da madrugada.



Tudo

Nós nos amamos juntos, não foi?

Eu consigo facilmente me sentir a vontade quando voltei

Para o meu mundo simples

 Onde não havia eu e você.

Você era minha última, meu tudo.

Você era o meu sol,

Maravilhosa, é isso que você era

Um amor novo que você me fez sentir

E não esquecer;

Você era minha realidade, e ainda assim, não acordei do sonho.

Ainda perdido num sonho no qual

Você continua a primeira, o meu tudo,

Até o dia que eu morrer você será sempre

O meu sonho

Venha como uma Valquíria



Cavalgue como uma Valquíria, sobre
O meu combalido coração, espalhe luzes
Sobre lâminas e espadas, clareando o ébano
Que derrama sangue sobre os raios do sol.

Cavalgue como uma Valquíria, sobre
Os meus sonhos, que mesmo fustigando-me,
Não consigo alcançar os dias passados
Das nossas capitulações, inefável e pueril.

Cavalgue como uma Valquíria
Desde a manhã deste mundo,
Espalhando sementes, cujos frutos, espalharão polens
Nessa vida, nunca vista a luz do sol.

Cavalgue como uma Valquíria,
Com os olhos de Valquírias, espalhando o brilho do fogo
Que talha os amantes em noites que serão eternas e sem fim.

Ama-me como uma Valquíria, mesmo que eu não mereça,
Expressando, que apesar de intrépida guerreira, o seu coração
Após as batalhas, Sempre voltará para mim.

Possua-me, como uma Valquíria...



Visões poéticas

Eu vejo poesia em seus olhos,
Sombras tornam-se tão longas diante dos seus olhos
Quando os versos que eu leio se movem
Através de suas pálpebras, como a lua da madrugada
Que surge ao longe se transformando em noites
Os dias longínquos, que não sugam o néctar
Selvagem, que se esvai em seus lábios púrpuros,
Que tem o gosto proibido que nos embriagavam ,
Nos momentos pueris, que alimentava o nosso louco amor
Desde a vigésima quinta hora, transformando-se em noite,
No Encontro dos burburinhos que incendiava
A cidade talvez santa, na distante noite chuvosa,
Onde os amantes não esperam para
Deslizar sobre corpos translúcidos, não opacos,
Amando como a noite, fugindo feito o dia
Quando a lua aparece para brilhar e iluminar mais uma
Noites de Cabíria, com o poder de brilhar, brilhar, brilhar
Sobre os velhos cacauais, sombreados pelos jequitibás,
Porque o amor não vai esperar!
Eu posso ver o pôr-do-sol nos seus olhos
Cobrindo o céu antes azul, fora da estação,
Peregrinando pela estrada da vida,
Porque nosso amor não vai esperar!
Vejo uma nova poesia, estampada nos seus olhos
De Fênix, iluminando um novo momento pra
Deliciar-nos com o néctar selvagem Sobre
O luar de Madagascar.










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