quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Quero

Quero te olhar continuamente,
Com olhares contínuos,
Diuturnamente, entre batimentos recíprocos,
Envolvendo-me em teus braços
Sentindo o seu cheiro e
Nunca mais querer morrer,
Como numa manhã primaveril estéril,
Sentindo falta que o nosso corpo faz.


Dolce Campari

Sufoco os seus lábios,
Sugo o seu melhor, sem moderação...
A seiva que invade os meus sonhos,
Carece num momento, peço perdão,
Ou quem sabe permissão...
Para Falar o que penso, sem intenção de magoá-la.
Busco no leito noturno, como se inicio fosse, o jurar.
Contemplo na alma, o seu corpo, na penumbra.
A madrugada nos envolve, em doces conchavos de cumplicidades
Voltamos a nos embriagar.
Busco os teus lábios como La dolce vitta a nos renovar...
Quem sabe. Talvez na mesa de um bar, com doses de Campari, a brindar.
E La nave va.


Navegar é preciso

Com você eu irei
Percorrendo mares que nunca
vi e vivi com você.
Agora sim, viverei
Com você.
E por mares tranquilos navegarei
Que eu sei.
Erga as velas,
Mostre a todos as chamas acesa no meu coração
Que você acendeu.
Iluminando dentro de mim
O brilho que
Você encontrou pelas ruas.
Pois, 
Quando você está no leme
Sonho embriagando-me como Baudelaire: “Com vinho, poesia ou virtude, a escolher” observando o horizonte.
tragando palavras, para dizer:
Que você está comigo,
Que você é a minha lua, O Meu sol,
Que você está aqui. E com você
Presente eu sei que não perecerei, sem o seu amor, junto ao mar D’antes navegados.
Porque navegar é preciso.

Mata-me Suavemente Com Sua Distância

Mata-me suavemente, com sua distância que invade noturnamente o meu viver. Vem avassaladoramente envolvendo-me como a aurora que surge sem nenhuma interrupção.
Beijo-te em sonhos sem acordar.
Desperto do sono irrequieto e em suspiro
Então eu imploro:
Corta-me suavemente, com suas publicações facebookianas, inuda-me de esperanças, que sempre são bem-vindas, cortando minha vida inteira com suas palavras.
Faz sentido.
Por um momento eu fui vê-la, e ouvi-la, não me furtei do destino.
Apenas me senti todo vermelho e declarei-me na noite singular, entre a lua e as estrelas que espelhavam as ruas destinais a te encontrar.
E rezando supliquei aos céus para você voltar.


Rindo da chuva

Eu sinto um arrepio na espinha
Eu sinto o calor de sua mão na minha
Andando de mãos dadas como quem amo
E sinto a felicidade em mim

Rio da chuva
Volto para ela e ela me beija
Macia ela respira e eu fecho meus olhos
Compartilhando de nosso amor sob céus

Eu amo os dias chuvosos
E a felicidade dentro de mim
Andar de mãos dadas como eu amo
E a felicidade dentro de mim.

Afago os pingos da chuva em meu peito traspassado
Pelos doces pensamentos esperando um dia de sol.


Sou um grão 

Em um mundo perdido de sonhos
Revela-se uma mística criadora de planos
Em meus sentidos,
Sou como um grão de areia nas suas aspirações,
Perco-me na praia de seu reino
Incapaz de entender... Porque partir antes da aurora.

Quando você estava perto
A sua influência traziam sorrisos e
As lágrimas não molhavam minha alma, eu não sabia
O que se passava dentro de sua mente.
Só sentia aquela fantasia que me levava e trazia de volta.

Foi tão bom, pois nunca deixei
De fazer felizes as pessoas (que já foram felizes).
Mergulho nas oportunidades que são tão poucas.
Perdoe-me pelas coisas que não fiz.
Estou me afogando num oceano de areia sem você



Você sabe para onde estou (estamos) indo? 

Você sabe para onde estou indo?
Vou procurar fantasias para preencher nossas mentes
Para libertar os nossos espíritos que eram livres e riam das perguntas que fazíamos um pára o outro.
Você gostava das coisas que eu te oferecia?
Você conseguiu o que esperava?
Hoje quando você olha para trás não há portas abertas
O tempo já não nos espera uma vez que estivemos parados no tempo.
Você sabia como eu te amava, mas o meu espírito era livre
Pois ria das perguntas que você fazia.
Você sabe para onde está indo?
Onde você está indo, você sabe?
Afinal
Não olhamos mais para o que planejamos
Nós deixamos tantos sonhos escorregar entre nossos dedos
Quão tristes as respostas para estas questões podem ser?
Não sabemos pra onde estamos indo?
Afinal gostamos das coisas que a vida oferece
Afinal estamos indo você sabe?
Você conseguiu o que esperava?
Quando você olha para trás não há portas abertas
O que você esperava como seria as estradas que deixamos de percorrer. Você sabe?

Bela Itajuípe (Pirangi)

Por toda a minha vida
Um dia terei que deixá-la
Simplesmente como numa canção velha e doce
Que se esvairá nas correntes do Almada
Fonte de todas as es(hi)stórias narradas em versos e prosas pelos nossos discípulos maiores
Mostrando as suas (in)glórias vividas pelos seus filhos entre séculos e séculos amém.
No alto da colina o Templo Sagrado dedicado ao Sagrado Coração de Jesus, contemplará a reinante paz, estendida em mantos abençoados, como fagulhas, clareando a paz infinita, que reinará no ainda solo fértil, que por gerações em busca de fé alimentará.
Não direi adeus Itajuípe (Pirangi). Talvez um até breve,
talvez  entoada numa canção, para você ouvir
Tão doce e clara
Como a luz da lua através dos cacaueiros antes gloriosos.
Outros braços se estenderão para o seu horizonte eterno
Outros olhos sorrirão
Pacíficos como sonhos verão
As estradas que levam de volta para você.
Eu disse Itajuípe (Pirangi),
Raios de paz eu encontrei
Mesmo numa canção velha e doce
Manterá você viva na minha mente depois da partida.
Quantos braços se estenderão para você?
Outros olhos sorrirão ternamente,
Mas, ainda em pacíficos sonhos, eu verei
A estrada que me levará de volta para você.
Itajuípe(Pirangi)
Sem paz, sem paz eu encontrarei.
Apenas esta nova geração, doce
Que manterá você viva na minha mente além do horizonte.
Eu disse apenas uma geração nova e doce,
Manterá você  Itajuípe (Pirangi) viva na minha mente.

SILÊNCIO

Existe silêncio quando as suas ruas impávidas contemplam a madrugada esperando o dia que se anuncia?
A casa fica vazia de rumores
Esperando as noticias dos jornais
Fértil das mazelas que corrompem a humanidade torpe.
Existe silêncio quando abro as folhas
Existe silêncio forte depois de um abandono
Que se apagam até no sono
Silencioso que o tempo que se soma... Sem você.
Com a música disparada
Nas orelhas
Quando olhei para o céu
Não tinha mais cores nem no infinito...
E desorientado e curioso
Quase me perdi distraído
Para não ter medo do silêncio.
Caminhei e transpirei muito
Até tremer.
Senti em mim
Coragem e continuei
Perdido ou roubado do tempo
Com os olhos baixos que esperavam o amanhecer
Sentindo a paz e contente que seja
Agora.
Sem ter medo do silêncio.
Para não ter medo de ti perder para o silêncio.

Fique ao meu lado

Não importa o que aconteça fique ao meu lado
Não importa quem você é
Não importa aonde você vá, na vida
Você irá precisar de alguém, para ficar do seu lado.
Quando o sol que nos abrasa lá de cima
Caso ele se bagunçar e cair
Ou a lua cair sobre o mar
Não vou chorar, 
Não, eu não vou derramar uma lágrima
Somente enquanto você ficar, ficar do meu lado.
Quando a noite vier
E o céu estiver escuro
E as estrelas forem às únicas luzes que veremos
Não tenha medo
Não irei, derramar uma lágrima
Somente se você, ficar do meu lado
Fica “Minha Querida”, 
Fique do meu lado, 
Por favor, fique, 
Vamos fique do meu lado
Quando a noite vier
E essa lua for à única luz que veremos
Não terei medo "Minha Querida” 
Pois tenho certeza que você estará sempre ao meu lado.

Nicolas
Dar-te-emos o ultimo beijo
O mais profundo dos beijos,
Guardaremos os nossos sentimentos
Enquanto você ascende para o Pai Deus.
Não tenhais medo.
Estamos aqui!
Agora não entendemos
Somos reféns da vontade do Altíssimo que nos
Faz refletir o Sentido da Vida.
Queremos te abraçar, balbuciamos
Pede-nos um beijo
Ficamos sem respirar...
É apenas um momento
Que mais uma vez, nos teima em nos visitar.
És um anjo que no pouco tempo que
Passaste entre nós, será sempre ETERNO como os
Séculos dos Séculos Amém...


Você na minha vida

Quando você trouxe os olhos do destino,
Você se parecia com minha alma?
Eu a acolhi, você era mulher,
Impávida com uma Valquíria que
Cavalgava pelas noites, povoando os meus sonhos,
Derrotando as decepções, injetando um novo modo de
Viver e de observar um novo temp(l)o que emana
Do seu corpo para o meu.
Você não me aprisionava, deixava-me livre como
Um pássaro em plena primavera,
Prendendo-me eternamente por um dia.
Com os laços de sua ternura.
Eu era prisioneiro de suas carícias e dos seus lábios
Que me libertava, e me aprisionava ao mesmo tempo,
Nos seus braços e abraços numa noite de verão.
Agora as ruas antes desertas agora são povoadas de sonhos
Distribuídos por vidas iguais nas mesmas proporções
Dos raios solares que inundam os nossos seres febris.
Ah! Palavras. Nada mais do que palavras
Para despertar a favor da vida, a favor do tempo.
Pra não nos escondermos dentro das nossas almas pueris
E compreender que somos apenas amor... Eternos amigos & amantes

Encontrando-nos na multidão.com!!!!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário