quinta-feira, 10 de novembro de 2016


O Sonho Impossível



Eu não trairia o meu amor por um sonho impossível,

E não iria aonde o meu coração não se atreveria ir,

Não pela distância, pois iria se possível fosse,

Até a última inacessível estrela, que se

Esconde no firmamento nunca D’antes navegados.

Sei que Navegar é Preciso, percorrer caminhos, não é

Mais uma aventura, apesar de haver possibilidades de

Conquistas inequívocas, inclusive de corações

Ardentes, talvez, inalterado, talvez.

Não sou o amor puro e distante!

Eu não incorreria em talvez erros

Que me atormentaria no pouco tempo que me resta,

E não buscaria seguir aquela estrela ascendente,

Pois, já não tenho esperança e nem direitos

Que já estão distantes do que eu pensava,

Que ainda poderia dispor.

Não importa, tão somente a distância que é

A mesma distância até alcançar as estrelas que muitos

Ainda tentam vislumbrar na aurora, que não se esvaí,

Sem perguntar ou exigir respostas, ou criar

Expectativas antes do por do sol.

Não sei se vou para o céu ou para o inferno,

Ou fico na terra me exaurindo em seus braços

Por uma causa divina se eu não sei se estou sendo sincero

Nesta incursão de singra por mares de asfaltos,

Ou voar pelos ares nas asas duras do pássaro de aço

Que diuturnamente sobrevoam sobre O Rio Almada,

Relembrando as aspirações que hoje guardo para levar, quando eu morrer.

Espero que o meu coração fique feliz

Quando eu me deitar no descanso final.

Sei que o mundo continuará o mesmo,

coberto de cicatrizes, dos que ficarão

sonhando, que o mundo levita em torno de si, quando levita

em torno dele mesmo.

Eu não estarei mais aqui, mas,

ainda haverá lutas por dias melhores, de pessoas

que ainda pensam ainda que lutarão com o resta de sua coragem,

Para alcançar a estrela a estrela de Belém...

 

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