Vem que eu te faço poesia
Na calada da noite entre estrelas cadentes,
Eu sonho na frase que você não
escreveu pra mim,
Entre abismo de flores que brotam na
noite
Tergiverso no primeiro sono,
observando o teu olhar indecifrável,
Vendo as tuas mãos percorrendo o
corpo que é
O seu, que ferve entre a penumbra de
um novo amanhecer,
Que te envolverá entre raios não
opacos, entre nuvens,
Que descortinará entre os seus dedos,
que ainda não tocaram
Os meus.
Sinto o pulsar do coração que arde
dentro em ti, que em
Algum momento explodirá, entre risos
e sonhos utópicos,
Sem juras, sem percorrer a distancia
que nos separa, da serpente,
Entre a espera de uma nova noite,
entre nevoas e Brumas que não
As de Avalon.
Então verás no horizonte, onde o seu
corpo estará,
Sendo abraçado e amado, quando você
balbuciar:
Sayonara, Sayonara, Sayonara...
Adeus, Adeus, Adeus!!
Alma
Mesmo que inda o tempo seja passageiro, e as estrelas
Que povoam as estradas amarelas seja
sublime, o seu caminhar encanta-me
Na escuridão dos meus dias, ante os
seus lábios que não ou almejo
Beijar, na cálida noite, e em sonhar.
Entre idas e vindas deixa-me amar-te,
suavemente, entre o nascer
E o pôr do sol, que nos aquece nestes
dias invernais, que
Outrora não ocorria, entre o claro da
noite ou no escuro do dia.
Onde aspiraremos o perfume da rosa,
que terá a cor do furta cor,
Onde sonharemos as ilusões que mora
não sabe aonde, ou que um dia eu e você
Poderemos nos encontrar,
Entre penumbras de Almer, antes, que
se esquive
Do meu coração, que bate por ti,
libertando sonoros acordes sonantes, que
Diz: Inda está sonhando!!