sábado, 9 de julho de 2022

sabadoupoesiasemdosetripla

Eu quero te ler


 
Eu quero te ler entre os meus versos, brilhantes, opacos,

Ressentidos de lembranças

E falsas esperanças.

Eu quero te ler, te levando entre

Palavras, provérbios talvez.

Eu quero te ver neste inverno, desnudada,

Banhando-se, na penumbra.

Do sol encoberta por nuvens invernais.

Eu quero beber com você um bom vinho, entre

O piano que não te vi você tocar.

Eu estou te vendo, apenas o que não

Tirei dos teus escritos.

Eu quero te ler!

Poxa!

O caos que nos completa

Amo-te em poesias,

Dispenso a distâncias, te leio entre as chuvas

Que agora cai, seus versos me molham,

Encharcar-me como ébano, flores de lótus e tecidos de seda que cobrirá

O seu corpo poéticos que um dia, talvez.

Talvez, sim, entre estrelas e nuvens

Passageiras que flutuam entre as distâncias

Que não está em mim e nem

Em você.

Completo-me em seus versos e nos

Meus.

Deu pra ti.

O caos existe e está nos consumindo,

entre amores que nos ressuscitará, agora.

Te amo entre o caos e a ressurreição do que quero de ti.

Imaginações

Imaginações que brotam forte,

Fazendo crescer o amor, acompanhado de ventos fortes, infinito perfeito que bate nas nuvens e abala o firmamento que

Vêm do seu íntimo cheio, cheio de imaginações, ilusões talvez.

Imaginações, que vêm impregnadas

De dentro de ti, alada, em companhia

De Orfeu ou Baccus, violinos,

Ou apenas letras que nos banham,

Entre vinhos e músicas que nos faz

Dançar.

Inspirações que seguem antes da chegada do cometa ou da próxima grande Lua que entre nós habitará,

Tímidos em imaginações, talvez,

Felizes sim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário