Eu quero te ler
Eu quero te ler entre os meus versos, brilhantes, opacos,
Ressentidos de lembranças
E falsas esperanças.
Eu quero te ler, te levando entre
Palavras, provérbios talvez.
Eu quero te ver neste inverno,
desnudada,
Banhando-se, na penumbra.
Do sol encoberta por nuvens
invernais.
Eu quero beber com você um bom vinho,
entre
O piano que não te vi você tocar.
Eu estou te vendo, apenas o que não
Tirei dos teus escritos.
Eu quero te ler!
Poxa!
O caos que nos completa
Amo-te em poesias,
Dispenso a distâncias, te leio entre
as chuvas
Que agora cai, seus versos me molham,
Encharcar-me como ébano, flores de
lótus e tecidos de seda que cobrirá
O seu corpo poéticos que um dia,
talvez.
Talvez, sim, entre estrelas e nuvens
Passageiras que flutuam entre as distâncias
Que não está em mim e nem
Em você.
Completo-me em seus versos e nos
Meus.
Deu pra ti.
O caos existe e está nos consumindo,
entre amores que nos ressuscitará,
agora.
Te amo entre o caos e a ressurreição
do que quero de ti.
Imaginações
Imaginações que brotam forte,
Fazendo crescer o amor, acompanhado
de ventos fortes, infinito perfeito que bate nas nuvens e abala o firmamento
que
Vêm do seu íntimo cheio, cheio de
imaginações, ilusões talvez.
Imaginações, que vêm impregnadas
De dentro de ti, alada, em companhia
De Orfeu ou Baccus, violinos,
Ou apenas letras que nos banham,
Entre vinhos e músicas que nos faz
Dançar.
Inspirações que seguem antes da
chegada do cometa ou da próxima grande Lua que entre nós habitará,
Tímidos em imaginações, talvez,
Felizes sim.
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