domingo, 17 de julho de 2022

domingouapoesiadeclaudioluz

O sol também se deita


O sol também se deita sempre ao cair da tarde, não sei em que nuvem ele se esconde pra não ver o brilho da lua e das

Estrelas cadentes.

Às estrelas decaem, faço pedidos esperando te ver na praça da matriz, Quando os sinos dobrarem, anunciando o

Seu aproximar.

Somos Orantes, vestidos de promessas,

Que cumpriremos, talvez.

Os seus lábios me faz carícias, abraço o seu corpo em oblações frenéticas e

Indo e vindo às insinuações dos ventos que não nos entorpece, Somos Amantes esperando o sol se levantar.

Volte

Quando o sol no fim da tarde é ofuscado pela presença da lua

Aspiro à noite, ansioso, pensando que você estará voltando para mim

Abro o coração, faço festa sinto o cheiro das estrelas descortinadas

No firmamento, talhadas como caleidoscópio

Há apenas uma coisa na minha mente pressinto que os

Meus sentimentos estão perto do chão

Fico em silêncio, há apenas uma escolha:

Beijar o teu riso, ao sentir a propagação da sua voz nos momentos de luzes

Sei que o firmamento não pode competir com a sua sensibilidade, não

Poderia mesmo se tentasse

Reflito e vislumbro apenas uma coisa na imensidão dos meus sonhos... Você

E observo que não há necessidade de compor, vamos ser real

Tornando a vida valer e apenas viver, estar viva é como você deve sentir-se

Logo penso que ouço seus passos andando no chão exterior

Bem que poderia ser, eu não sei, eu não sei ao certo

Preciso que volte, (eu preciso de você, eu preciso de você, eu) não posso viver sem você...

Nenhum comentário:

Postar um comentário