O último Tango
Derreta o seu amor contra a minha pele,
Deixa-me sentir o seu coração, quando
Nas alturas sinto a tua presença de
ninfa,
Mergulhando nos meus sentimentos,
inebriando-me
Com estas chuvas de inverno que só o
seu
Corpo me aquece.
Venha, adentre na alcova insondável,
ouça musicas secretas,
Feche os olhos, dance comigo o Último
Tango, mergulhando em meus braços,
sentindo
O latejar de minha têmpora que
explodirá por ti.
É bom estar assim, ouvindo o pulsar
do seu coração, descobrindo
Alturas do além-mar ultramarino, onde
não posso atingir (sozinho), sem
A sua ajuda que é peculiarmente corpo
e alma,
Na escuridão dos meus dias, sem os
seus beijos e abraços.
Venha, vamos abrir o horizonte que
habita dentro em nós, vamos descobrir
Alturas que nunca conhecemos, antes e
no ápice, vão mergulhar como águias,
Conquistando os nossos amores que
queimam dentro de nós, entre
O nascer e o pôr do sol, refletindo o
crepúsculo que inalaremos como
Balsamo entre o inverno e a sonata de
outono, que em breve virá.
Vamos, é o último tango de o nosso
sonhar...
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