segunda-feira, 18 de julho de 2022

Semanouapoesiadeclaudioluz

Silêncios


Ouço Imagine, atordoado Agnaldo Timóteo canta Meu Grito,

 Ouço buzinas é o Calhambeque do Rei,

Assino com uma caneta Sheaffer,

Ouço os Brasas, Os Corsário, Mach Five, Joedson

E as músicas de Rauzito e os Panteras,

Gavião Cumbica exclamando vôo livre.

Percorro os palcos The Fevers, os Carbonos, Jerri Adriani.

Em incursões lembro-me de Na rua na chuva e na Fazenda,

Lembro-me do Tim Maia que cantava: Gostava tanto de você,

Azul da cor do mar.

Agora no final do show eu canto Excuse-me,

Digo que tudo vai mudar no dia em que eu partir.

Agora sou Depois do passar dos anos dourados,

Entre desenganos, quando te encontrei

E a espero ainda em mim.

Only You, My Way

És matérias, amorosa, coração que pulsa, erupções de sonhos, doce amar.

Only you, solamente una vez, sem entre aspas.

Revolvo os nossos distantes passados, atravesso a ponte sobre o rio, percorro o outro lado da cidade sem te encontrar.

Sou versos incontidos, bebo o seu beber nas claridades que agora ilumina as Minhas lembranças até então

Incontidas, que escorrem entre os meus dedos que te acariciavam entre Orgasmo sem fim.

Bebo a sua memória entre pararelepidos, luzes dos postes que me sombreia, Esperando a união que não tivemos as juras que nos negamos e as Esperanças que não sei decifrar.

Sou você sou eu cantando mais uma vez

Only You ou My Way, de novo Solamente una vez.

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