domingo, 31 de julho de 2022

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Vem que eu te faço poesia


Na calada da noite entre estrelas cadentes,

Eu sonho na frase que você não escreveu pra mim,

Entre abismo de flores que brotam na noite

Tergiverso no primeiro sono, observando o teu olhar indecifrável,

Vendo as tuas mãos percorrendo o corpo que é

O seu, que ferve entre a penumbra de um novo amanhecer,

Que te envolverá entre raios não opacos, entre nuvens,

Que descortinará entre os seus dedos, que ainda não tocaram

Os meus.

Sinto o pulsar do coração que arde dentro em ti, que em

Algum momento explodirá, entre risos e sonhos utópicos,

Sem juras, sem percorrer a distancia que nos separa, da serpente,

Entre a espera de uma nova noite, entre nevoas e Brumas que não

As de Avalon.

Então verás no horizonte, onde o seu corpo estará,

Sendo abraçado e amado, quando você balbuciar:

Sayonara, Sayonara, Sayonara... Adeus, Adeus, Adeus!!

Alma

Mesmo que inda o tempo seja passageiro, e as estrelas

Que povoam as estradas amarelas seja sublime, o seu caminhar encanta-me

Na escuridão dos meus dias, ante os seus lábios que não ou almejo

Beijar, na cálida noite, e em sonhar.

Entre idas e vindas deixa-me amar-te, suavemente, entre o nascer

E o pôr do sol, que nos aquece nestes dias invernais, que

Outrora não ocorria, entre o claro da noite ou no escuro do dia.

Onde aspiraremos o perfume da rosa, que terá a cor do furta cor,

Onde sonharemos as ilusões que mora não sabe aonde, ou que um dia eu e você

Poderemos nos encontrar,

Entre penumbras de Almer, antes, que se esquive

Do meu coração, que bate por ti, libertando sonoros acordes sonantes, que

Diz: Inda está sonhando!!

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