Quero
Quero te olhar continuamente,
Com olhares difusos.
Diuturnamente, entre batimentos
recíprocos,
Envolvendo-me em teus braços
Sentindo o seu cheiro, sem
Nunca mais querer morrer,
Como numa manhã invernal, estéril,
Sentindo falta que os nossos corpos
fazem.
Do fundo da Alma
O brilho que sai de seus olhos,
O sorriso que nasce no seu rosto.
É o doce que me chama lábios,
Como um rio de emoções aposto.
Tudo que falas são como música,
Tocadas com as suas cordas vocais.
A cada palavra mais lúcida,
Vejo nelas todos os seus sinais.
Tua alma resplandece todo o ser,
E nasce na luz como pôr do sol.
Feito o rio que passa sempre a
correr,
Como o canto lindo do Rouxinol.
Você que me abraça lentamente,
Respira meu ar e beija a boca.
Aperta meu pescoço e sente,
Que isso é o que me deixa louco.
Da alma sinto um arrepio,
Quando se mistura com a sua.
Nossas almas estão no cio,
Estar contigo é doce loucura.
Amores de Ribalta
Entre idas e vindas,
Segue o som.
Com o desejo de iluminar,
“Senti-me atraído pelas ribaltas
desde o momento em que a conheci”
(Shakespeare)
De repente “Com Duas ou três doses...
O suficiente para esquecer pelo
Menos por Esta noite…” – (Monique
Caroline),
Poetizo.
Em versos te exalto
Quando alto está o Amor
Que destilo
Nas noites de solidão,
Que o espírito solenemente mata,
Sem o toque do Silencio
Que seria peculiar, para encerrar o
Réquiem,
Do amor que morreu por embriagar-se,
com doses de inspirações não
Compreendidas, entre as Ribaltas a
iluminar.
Segue o Som!
Ah! Esses amores... De Ribaltas.
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