sábado, 2 de julho de 2022

 Quero


 

Quero te olhar continuamente,

Com olhares difusos.

Diuturnamente, entre batimentos recíprocos,

Envolvendo-me em teus braços

Sentindo o seu cheiro, sem

Nunca mais querer morrer,

Como numa manhã invernal, estéril,

Sentindo falta que os nossos corpos fazem.

 

Do fundo da Alma

 

O brilho que sai de seus olhos,

O sorriso que nasce no seu rosto.

É o doce que me chama lábios,

Como um rio de emoções aposto.

Tudo que falas são como música,

Tocadas com as suas cordas vocais.

A cada palavra mais lúcida,

Vejo nelas todos os seus sinais.

Tua alma resplandece todo o ser,

E nasce na luz como pôr do sol.

Feito o rio que passa sempre a correr,

Como o canto lindo do Rouxinol.

Você que me abraça lentamente,

Respira meu ar e beija a boca.

Aperta meu pescoço e sente,

Que isso é o que me deixa louco.

Da alma sinto um arrepio,

Quando se mistura com a sua.

Nossas almas estão no cio,

Estar contigo é doce loucura.

 

Amores de Ribalta

 

Entre idas e vindas,

Segue o som.

Com o desejo de iluminar,

“Senti-me atraído pelas ribaltas desde o momento em que a conheci”

(Shakespeare)

De repente “Com Duas ou três doses... O suficiente para esquecer pelo

Menos por Esta noite…” – (Monique Caroline),

Poetizo.

Em versos te exalto

Quando alto está o Amor

Que destilo

Nas noites de solidão,

Que o espírito solenemente mata,

Sem o toque do Silencio

Que seria peculiar, para encerrar o Réquiem,

Do amor que morreu por embriagar-se, com doses de inspirações não

Compreendidas, entre as Ribaltas a iluminar.

Segue o Som!

Ah! Esses amores... De Ribaltas.

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