terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

apoesiadoperdao

Perdoa-me se for capaz


Se fores capaz de perdoar-me, perdoa-me!

Antes de eu mergulhar-nos ante quartos, de

Felicidades incomuns entre nós, sempre ao

Cair da tarde que nos aquecia de forma madrigal,

Talvez infantil.

Então antes do meu ocaso podes condenar-me por inebriar com o

Ópio do seu corpo, voar como se fosse uma Fênix

Atordoado, alçando voo em busca de outros orientes,

Não eternos, para os seus olhos de

Harpia que voltará para me buscar, encontrando-te

Em êxtase, sem agonias no seu coração.

Se fores capaz de perdoar-me, perdoa-me entre o

Firmamento eterno, que após a absolvição dos meus

 Pecados será a nossa próxima morada.

Então, irás me perdoar, pela nudez da min ‘alma

Pecadora em ti.

Caso contrário condena-me com o seu nítido olhar,

Pra não derramar lágrimas por mim.

sábado, 25 de fevereiro de 2023

apoesiasabadal

Estou caduco


Estou caduco, engraçado acordo e vou escovar os dentes, fazer as Necessidades, enfim tomar banho, ainda me enxugo, visto-me, vou para o Fogão e preparo o desjejum, não esquecendo de escutar e rezar no Programa "Minha Fé", com o Padre Avelino e equipe, sorvendo orações e o Café matinal.

Medito se devo sair o vício da internet não deixa por algumas horas, Ingresso na vida mundana montado num alazão chamado coragens reveem Paisagens, lugares antes laborais, companheiros de caminhadas de todas as Virtudes.

Os céus às vezes cinzentos predomina o azul da Celeste de 1950, parecemos Derrotados, pois é, subo a colina para ver Patolino, observo às partidas e Chegadas da nova estação, pessoas passageiras ou lunáticas nativas, Embarcam e desembarcam num frenesi sem par.

Beijo o Rio Almada, entre o antigo cemitério, antro de jagunços que até hoje Purgam os pecados dos velhos coronéis.

Antevejo a Ponte Inácio Tosta “hoje do Cinquentenário", as vezes muros Inglórios da nossa dita governada cidade que retrata a Guerra do Fim do Mundo, de um tal Ellen G. White.

Caminho para o empata viagem, do livro de SEO Agapeh, da Rui Barbosa, Beberico no Jacare, Good Bar, Soraia, Barraca São José, Vando e por ultimo Trapaiout, antigo infante das tropas de Napoleão que nunca viu Warteloo e Nem tão pouco degustou os brioches de Maria Antonieta, sem esquecer de Passar por Célia de Josué, aquele que abaixou as galinhas e por ultimo Pipo Re Raimundinha.

Percorro a Ponte dos suspiros não, a de Cassandra Crossing e nem tão pouco O trem de Aprill Mornings, lutando ao lado de Charles Bronson.

Nado na Baixinha do Amor, para reencontrar o caduco que eu deixei em Casa.

Tenho memória sim, aprimorada, comendo no restaurante Caiduro e sentindo Saudade daquela cachaça, daquele cachaceiro da Água Sumida, vilxem Esqueci o nome dele, agora sim estou caduco, vou tomar mais uma pra agitar A caduquice que não me quer.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

apoesiasextual

Apenas um amante boêmio

Sou boêmio, se tem uma lágrima no meu rosto

Foi causado pelos amores que tive e não apenas

Um cisco que caiu no meu olho.

Algumas vezes eu bebo mais do que preciso,

Escuto musicas que relembram os amores que tive

Até as poesias fluírem, entre noites solitárias e

Esperas dos sonos que passam por mim,

Mas eu nunca estou sozinho

Vivo das ressonâncias e lembranças encravadas

No meu coração que cismam em não me deixar.

E as noites passam por mim,

Mas eu nunca estou sozinho

Perfilo o meu coração, sem sonhar em ser cego pra nunca

Mais fitar os seus olhos, os seus corpos, as suas almas,

Delinquente, sou, no bom sentido, talvez.

Matei muitos amores, quebrei corações, feri o meu ego,

Minha alma hoje solitária na noite fria, no leito,

Nas madrugadas insones,

Solvendo goles de desilusões sentidas.

Venham, quebrem o meu coração, quebre um coração, agora,

Talvez de pedra

Autopsie-me porque ele é a única coisa que tenho pra te dar...

Meu coração não é virgem, ainda é o que eu tenho pra ofertar.

E você sabe: eu nunca choro!

Apenas continuo boêmio!

Amor de interrogações

Você pode me dizer por que seu amor

Por mim é de cigana?

Você fugiu sem um adeus?

Seu amor me mata por dentro?

Quando ele reviverá?

Quando você voltará?

Se você vires minha vida imaginando

Você andando por aí

E, eu começo a pedir intimamente

Por favor, volte para mim.

Bem, você sabe que eu

Apenas não posso viver sem você

Oh! Amargo amor.

Você pode me dizer por que andarilha andas entre

Os trópicos.

Você leu a minha mão, sorrindo do meu destino,

Deixando-me,

Sem um adeus.

Seu amor por mim ainda está vivo dentro em ti?

Quando enamoramos

Estou em seus cílios, a minha pele transpira

Sinto-a em minhas mãos o fragor do seu calor

Emanados no clamor, por baixo dos seus

Apelos sonantes que revoa na noite, entre

Estrelas cadentes, pedindo entre lábios, solvendo

Goles de fantasias na taça mestra, tática e aprazível.

Entre sobrancelhas

Sinto-a aqui entre os meus braços amantes,

Beijo o seu ventre, no escuro da paz, vendo

Você balbuciar: Que maravilha!

Você balbucia, no escuro, esta noite

Que você me ama, eu entendo e te afago entre juras,

Que nos amaremos, todas as noites, dias também sim.

Mesmo você não podendo ficar para

Correr, entre as estrelas, onde você quiser

À beira-rio, lagos talvez, onde você quiser, de joelhos,

Nas madrugadas, puxaremos em orações um ao outro, 

Entre orgasmos e promessas.

Nas areias, você, amor

Ensinaram-me como você faz,

Entre as sobrancelhas, entre olhos, nariz e boca,

Afagarei os seus cabelos entre minhas mãos perguntando

Como você vai ao escuro?

Você diz que você ama?

Eu olho para você,

Como você faz

Curto os seus cílios (apaixonados)

Afago os seus pelos, tendo os seus cabelos

Entre minhas mãos!

Enamorados estão sim!

 

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

apoesiaentreestaçoes

Entre estações não efêmeras te amo


O meu amor por ti é expresso pelas inclinações

Da Terra em relação ao Sol.

Afinal ainda estamos no verão, não

É tarde amor, ouça-me bem querida.

O outono se aproxima prepara-se para a estreia,

Quando o farfalhar das folhas secas choram,

Desilusões talvez.

Esperarei o inverno, mais uma vez buscarei o calor do

Seu corpo que talvez me encontre entre solidões, ausências

Incontidas, quando não beijo os lábios seus.

Enfim, esperarei pela primavera, quando farei ramalhetes

De margaridas, rosas, crisântemos ou da flor do seu agrado,

Que colocarei nos seus soltos cabelos, trançados pelo amor

que sempre te devotei.

Serão efemérides, como em orações.

Agora a terra gira, os céus ainda são azuis, e as

“Quatro Estações”, de Vivaldi, ecoa entre as minhas

Estações, criadas por mim, em sonhos, pensando

Em ti.

apoesiademascarasetrioseletricos

Máscaras & trios elétricos


A minha máscara caiu, impávido antes,

Corações feridos decidiram: Não vou mais amar.

Recebi o seu contato imediato de centésimo grau.

Tiro a máscara do meu rosto pra te beijar,

E te chamar de meu Amor.

Antevejo os seus olhos, gosto de máscara que me invade.

Os nossos corações, agora nos bate, não como um surdo,

Jamais como um absurdo, talvez ao som dos trios elétricos,

Que em sonoridades dedilham “Você é minha Tiete”.

Vocês são as minhas tietes.

 

sábado, 18 de fevereiro de 2023

apoesiacarnavalesca

Entre carnavais


Estou perdido na avenida em busca de você que me abriria alas,

Para eu desfilar entre purpurinas que cobre o seu corpo, agora longe dos

Meus olhos de Arlequim, entre isopores e latas bebidas, que

Não saciaram os meus lábios, só com os seus beijos cor de anil.

Estou entre os foliões pipocas, ouço Caetano Veloso, versando

Não se perca de mim, não desapareça.

Entre passos danço, procurando por você meu amor, sem felicidades e

Acordes de Luis Caldas, antes de Carlinhos Brown, cantando Ajaiô, ou

Os Filhos de Gandhi, não me deixando dançar por falta do colar e do

Turbante que em seu pescoço e cabeça estão.

Tô sonhando que estou na Praça Castro Alves, ouvindo Tatau/Araketu,

Cantando: Eu queria ser bem mais

Que amante

Quero ter você

O tempo todo,

Quero ter você

Aqui?

Declamações entre ruas e lábios

Os meus versos te inflamam,

Poesias esbaldam-se no seu ser, durmo

Esplendido entre relvas e a lua que ilumina

 os seus olhos coloridos de cores inassimiláveis,

Pensamentos d'alma.

Sou contentamento entre versos que te compõem,

Entre searas, quando customizo os meus versos,

Sou apenas um simples poetas que vagueia entre becos,

Vielas, rios lagos e bares onde os meus versos,

que não ecoa entre os brindes que faço por ti.

Sou você que agora quer declamar os versos meus,

Entre cortinas, sem palavras, mas como o poeta

Que agora se refaz, sem encantos pessoais, com dores,

Lutando com gládio insaciáveis, se são poemas ou poesias

Que encanta agora as declamadas em praças publicas

 Sugando os seus lábios.

Íntimos Dons, Caio Marcelo

Não interrompemos o seu despertar, apertamos a tua mão entre as nossas, sentimos o calor de vida que aflora a cada dia e simplesmente sussurramos, Filho estamos aqui, cobertos de certezas que Deus está aqui neste momento, ele é Fiel mostrando-nos o seu Poder, sem par, de operar, nos mostrando como Ele está recuperado você.

Depositamos orações e risos em forma de agradecimento, ternura, calor que nos abrasa a alma e os nossos corações.

Desde antes cantamos como crianças: No peito eu levo uma cruz mas, no Coração o que disse Jesus. É nessa Fé que acreditamos, quando Ele nos Falou: "Tende Bom Ânimo, Eu venci o Mundo".

Deo Gratias,

 

 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

apoesiadosolhos

Tatuagem a flor dos olhos


Não farei tatuagens em meu peito,

Pois tatuada no meu singelo coração estás,

Que te absorve a cada pulsação cardíaca.

No íntimo das artérias que me faz vida,

Felicidades plenas quando cultuo o seu corpo

Sem imposições ao seu coração, quando penso em ti.

A tua pele me rasga, depois do bug do milênio,

Que há muito não apagou a esperança de um dia te encontrar,

entre esquinas, bares, talvez num lar.

Tatuei você em meus olhos como presença única pra,

Mesmo você não estando perto, que eu veja tatuagens

Também no seu olhar.

 

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2023

apoesiasaudosista

Lev, Memórias tenras.


A chuva que acalentava a madrugada

Tornou-se uma nova ilusão,

Imaginei que você apenas dormia, com todos os sonhos,

Ledo engano causado pelas sombras,

Ri de sua expressão boba para

Me arrebentar-se em lágrimas,

Copiosas como a chuva, agora em meus olhos ao

Constatar que a vida tinha se ido, como pergaminhos

Usuráveis que roubam a felicidade e a alegria de viver

Dos justos e injustos, agora,

Só lágrimas caem dos meus olhos,

Eu confundo a chuva, com memórias

Não difusas cheias de velhas memórias, ainda tenra que

Precedem todas as minhas ações que agora não conta com a sua presença.

Minhas velhas memórias, embora animal a sua partida

Tornou-se uma nova ilusão,

Aquelas expressões bobas agora arrebentam as minhas lágrimas

Confundindo-se com a chuva.

Agora só as lágrimas que caem dos meus olhos

Embaçando a falta que o seu corpo canino faz...

Lev, onde você está menina dos meus olhos, agora nus.

16.02.2018

Você é minha menina

Você é a minha menina, menina dos meus olhos,

Que encanta entre as águas dos Lagos, Rio Almada ,

Afluentes que molham  os topos das serras,

Que nos premiam de Mata Atlântica, que serpenteiam

Rumo ao Oceano Atlântico, São Miguel, rogai por nós.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

apoesianeutra

Neutralidades

Quando o seu coração pousou no meu não fiquei

Neutro em minutos afins.

Quando navegamos entre estrelas siderais,

Contemplando as nossas orbitas

Que circundam nas nossas faces, caras e bocas.

Afinal a terra é azul, apesar dos pesares

Que afloram das nossas peles, na noite ou no dia.

Somos andarilhos buscando a luz do fim do túnel,

Sem necessidades de desapartar as nossas mãos

Que nos unem aos céus, campeados de nuvens,

Trovões que ressoam nos nossos batimentos,

Cardíacos, que nos faz viver intempestivamente,

Impetuosamente, como se estivéssemos atravessando

Abismos, calorosos sem parcialidade, por

Inteiro, infinitamente nós.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

apoesiadelev

Lev, adeus*


Na madrugada quando o vento sibilava triste,

Você encantou-se, ascendendo ao firmamento

Em busca das estrelas que ainda

Brilhavam no espaço celeste.

Partiste sem silêncio, sem lamurias, consciente

De que tinhas que ir.

O seu corpo inerte carregava as minhas

Recordações, nossos momentos único do dia-a-dia,

Que não mais me deliciarei com os seus afagos e pedidos

De mimos a todo o momento.

O seu correr ao ver o barulho da chave na fechadura,

Externava a alegria do meu retorno diário, saltitante

Você expressava o amor filial e a certeza que você

Estava num porto seguro e amoroso.

Sentirei a sua falta eternamente, pois não me deu uma prole

Para perpetuar a sua imagem de “Raposa” gravada neste momento

Em meu coração de menino, que tem na memória o presente

De Deus que foi VOCÊ... Adeus, Lev

*Madrugada de 14 de fevereiro de 2018.

Quando eu te amo

Quando eu te amo dedilho o seu zap,

Bebo os seus olhos nas distâncias

Que nos separam.

Sou o seu corpo, encilho os seus cílios, pretos de creons

E rouge, que refletem nos meus olhos agora verde oliva.

Bebo os seus pensamentos, prazeroso sinto a sua alma

Desde o início da manhã que se avizinha a sua nua alma.

Revejo conceitos, te acuso não como profeta, mas,

Como um amor que vem de dentro de ti.

Sirvo-te em taças, sou apenas os teus olhos que piscam,

Ao te ver passar basta-me, bastante, agora que

Observo-te entre quadriláteros e palavras que

Agora te basta.