quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Armadilhas profanas


Responda-me de verdade quem você ama, o mundo pode ser seu,

Entre revoluções emergentes que explodem de dentro

Do seu coração, dizendo pra que terminar

se ainda continuaremos vivos, entre denominações.

Diga-me de verdade quem você ama, eu tenho gritos,

Fogo que eu peguei entre ondas da idade que

O mundo perdido nos esqueceu, fatos que somos, doce mistério,

 Louco, louco mistério que o infinito, que achamos que

O mundo sabe nos encantar como serpentes, entre cítaras,

De joelhos no Taj Mahal, quando queremos tão somente

Purificar-nos nas águas do Almada, que agora não transborda,

Talvez sede nos trará.

São tão loucos esses doces mistérios, que esperamos sugar

O doce da vaca profana sagrada, acontecimentos que

Uns dias nos deixará enlouquecer, entre armadilhas de rosas,

Sem espinhos sem raízes profundas que depende

Da fecundação de nós dois.

 

Ilusões tolas

 

Pra que matar está ilusão em mim, quando

Ainda resta um pouco daquele amor que nos queimava

e que sobrevive não sei porquê ou pra que.

O tempo conspira banalidades furtivas que se espreita

Entre nuvens e luz Neon, agora no salão da boate,

Entre passos jurávamos perdidas promessas,

Sem reclamações e sonhos inatingíveis, porém sereno,

Entre fases da lua,

Entre estrelas cadentes, quando fazíamos pedidos

De ilusões perdidas, silêncio sepulcral.

Pura ilusão, que nem beijos que não molha os meus lábios,

Sedentos de orvalho, com gosto de limão.

Ilusões tolas?

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