Armadilhas profanas
Responda-me de verdade quem você ama, o mundo pode ser seu,
Entre revoluções emergentes que
explodem de dentro
Do seu coração, dizendo pra que
terminar
se ainda continuaremos vivos, entre
denominações.
Diga-me de verdade quem você ama, eu
tenho gritos,
Fogo que eu peguei entre ondas da
idade que
O mundo perdido nos esqueceu, fatos
que somos, doce mistério,
Louco, louco mistério que o infinito, que
achamos que
O mundo sabe nos encantar como
serpentes, entre cítaras,
De joelhos no Taj Mahal, quando
queremos tão somente
Purificar-nos nas águas do Almada,
que agora não transborda,
Talvez sede nos trará.
São tão loucos esses doces mistérios,
que esperamos sugar
O doce da vaca profana sagrada,
acontecimentos que
Uns dias nos deixará enlouquecer,
entre armadilhas de rosas,
Sem espinhos sem raízes profundas que
depende
Da fecundação de nós dois.
Ilusões tolas
Pra que matar está ilusão em mim,
quando
Ainda resta um pouco daquele amor que
nos queimava
e que sobrevive não sei porquê ou pra
que.
O tempo conspira banalidades furtivas
que se espreita
Entre nuvens e luz Neon, agora no
salão da boate,
Entre passos jurávamos perdidas
promessas,
Sem reclamações e sonhos inatingíveis,
porém sereno,
Entre fases da lua,
Entre estrelas cadentes, quando
fazíamos pedidos
De ilusões perdidas, silêncio
sepulcral.
Pura ilusão, que nem beijos que não
molha os meus lábios,
Sedentos de orvalho, com gosto de
limão.
Ilusões tolas?
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