Lev, adeus*
Na madrugada quando o vento sibilava triste,
Você encantou-se, ascendendo ao
firmamento
Em busca das estrelas que ainda
Brilhavam no espaço celeste.
Partiste sem silêncio, sem lamurias,
consciente
De que tinhas que ir.
O seu corpo inerte carregava as
minhas
Recordações, nossos momentos único do
dia-a-dia,
Que não mais me deliciarei com os
seus afagos e pedidos
De mimos a todo o momento.
O seu correr ao ver o barulho da
chave na fechadura,
Externava a alegria do meu retorno
diário, saltitante
Você expressava o amor filial e a
certeza que você
Estava num porto seguro e amoroso.
Sentirei a sua falta eternamente,
pois não me deu uma prole
Para perpetuar a sua imagem de
“Raposa” gravada neste momento
Em meu coração de menino, que tem na
memória o presente
De Deus que foi VOCÊ... Adeus, Lev
*Madrugada de 14 de fevereiro de 2018.
Quando eu te amo
Quando eu te amo dedilho o seu zap,
Bebo os seus olhos nas distâncias
Que nos separam.
Sou o seu corpo, encilho os seus
cílios, pretos de creons
E rouge, que refletem nos meus olhos
agora verde oliva.
Bebo os seus pensamentos, prazeroso
sinto a sua alma
Desde o início da manhã que se
avizinha a sua nua alma.
Revejo conceitos, te acuso não como
profeta, mas,
Como um amor que vem de dentro de ti.
Sirvo-te em taças, sou apenas os teus
olhos que piscam,
Ao te ver passar basta-me, bastante,
agora que
Observo-te entre quadriláteros e
palavras que
Agora te basta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário