terça-feira, 14 de fevereiro de 2023

apoesiadelev

Lev, adeus*


Na madrugada quando o vento sibilava triste,

Você encantou-se, ascendendo ao firmamento

Em busca das estrelas que ainda

Brilhavam no espaço celeste.

Partiste sem silêncio, sem lamurias, consciente

De que tinhas que ir.

O seu corpo inerte carregava as minhas

Recordações, nossos momentos único do dia-a-dia,

Que não mais me deliciarei com os seus afagos e pedidos

De mimos a todo o momento.

O seu correr ao ver o barulho da chave na fechadura,

Externava a alegria do meu retorno diário, saltitante

Você expressava o amor filial e a certeza que você

Estava num porto seguro e amoroso.

Sentirei a sua falta eternamente, pois não me deu uma prole

Para perpetuar a sua imagem de “Raposa” gravada neste momento

Em meu coração de menino, que tem na memória o presente

De Deus que foi VOCÊ... Adeus, Lev

*Madrugada de 14 de fevereiro de 2018.

Quando eu te amo

Quando eu te amo dedilho o seu zap,

Bebo os seus olhos nas distâncias

Que nos separam.

Sou o seu corpo, encilho os seus cílios, pretos de creons

E rouge, que refletem nos meus olhos agora verde oliva.

Bebo os seus pensamentos, prazeroso sinto a sua alma

Desde o início da manhã que se avizinha a sua nua alma.

Revejo conceitos, te acuso não como profeta, mas,

Como um amor que vem de dentro de ti.

Sirvo-te em taças, sou apenas os teus olhos que piscam,

Ao te ver passar basta-me, bastante, agora que

Observo-te entre quadriláteros e palavras que

Agora te basta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário