Estou caduco
Estou caduco, engraçado acordo e vou escovar os dentes, fazer as Necessidades, enfim tomar banho, ainda me enxugo, visto-me, vou para o Fogão e preparo o desjejum, não esquecendo de escutar e rezar no Programa "Minha Fé", com o Padre Avelino e equipe, sorvendo orações e o Café matinal.
Medito se devo sair o vício da
internet não deixa por algumas horas, Ingresso na vida mundana montado num
alazão chamado coragens reveem Paisagens, lugares antes laborais, companheiros
de caminhadas de todas as Virtudes.
Os céus às vezes cinzentos predomina
o azul da Celeste de 1950, parecemos Derrotados, pois é, subo a colina para ver
Patolino, observo às partidas e Chegadas da nova estação, pessoas passageiras
ou lunáticas nativas, Embarcam e desembarcam num frenesi sem par.
Beijo o Rio Almada, entre o antigo
cemitério, antro de jagunços que até hoje Purgam os pecados dos velhos
coronéis.
Antevejo a Ponte Inácio Tosta “hoje
do Cinquentenário", as vezes muros Inglórios da nossa dita governada
cidade que retrata a Guerra do Fim do Mundo, de um tal Ellen G. White.
Caminho para o empata viagem, do
livro de SEO Agapeh, da Rui Barbosa, Beberico no Jacare, Good Bar, Soraia,
Barraca São José, Vando e por ultimo Trapaiout, antigo infante das tropas de
Napoleão que nunca viu Warteloo e Nem tão pouco degustou os brioches de Maria
Antonieta, sem esquecer de Passar por Célia de Josué, aquele que abaixou as galinhas
e por ultimo Pipo Re Raimundinha.
Percorro a Ponte dos suspiros não, a
de Cassandra Crossing e nem tão pouco O trem de Aprill Mornings, lutando ao
lado de Charles Bronson.
Nado na Baixinha do Amor, para
reencontrar o caduco que eu deixei em Casa.
Tenho memória sim, aprimorada,
comendo no restaurante Caiduro e sentindo Saudade daquela cachaça, daquele
cachaceiro da Água Sumida, vilxem Esqueci o nome dele, agora sim estou caduco,
vou tomar mais uma pra agitar A caduquice que não me quer.
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