Lev, Memórias tenras.
A chuva que acalentava a madrugada
Tornou-se uma nova ilusão,
Imaginei que você apenas dormia, com
todos os sonhos,
Ledo engano causado pelas sombras,
Ri de sua expressão boba para
Me arrebentar-se em lágrimas,
Copiosas como a chuva, agora em meus
olhos ao
Constatar que a vida tinha se ido,
como pergaminhos
Usuráveis que roubam a felicidade e a
alegria de viver
Dos justos e injustos, agora,
Só lágrimas caem dos meus olhos,
Eu confundo a chuva, com memórias
Não difusas cheias de velhas
memórias, ainda tenra que
Precedem todas as minhas ações que
agora não conta com a sua presença.
Minhas velhas memórias, embora animal
a sua partida
Tornou-se uma nova ilusão,
Aquelas expressões bobas agora
arrebentam as minhas lágrimas
Confundindo-se com a chuva.
Agora só as lágrimas que caem dos
meus olhos
Embaçando a falta que o seu corpo
canino faz...
Lev, onde você está menina dos meus
olhos, agora nus.
16.02.2018
Você é minha menina
Você é a minha menina, menina dos meus olhos,
Que encanta entre as águas dos Lagos,
Rio Almada ,
Afluentes que molham os topos das serras,
Que nos premiam de Mata Atlântica,
que serpenteiam
Rumo ao Oceano Atlântico, São Miguel,
rogai por nós.
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