sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

apoesiasextual

Apenas um amante boêmio

Sou boêmio, se tem uma lágrima no meu rosto

Foi causado pelos amores que tive e não apenas

Um cisco que caiu no meu olho.

Algumas vezes eu bebo mais do que preciso,

Escuto musicas que relembram os amores que tive

Até as poesias fluírem, entre noites solitárias e

Esperas dos sonos que passam por mim,

Mas eu nunca estou sozinho

Vivo das ressonâncias e lembranças encravadas

No meu coração que cismam em não me deixar.

E as noites passam por mim,

Mas eu nunca estou sozinho

Perfilo o meu coração, sem sonhar em ser cego pra nunca

Mais fitar os seus olhos, os seus corpos, as suas almas,

Delinquente, sou, no bom sentido, talvez.

Matei muitos amores, quebrei corações, feri o meu ego,

Minha alma hoje solitária na noite fria, no leito,

Nas madrugadas insones,

Solvendo goles de desilusões sentidas.

Venham, quebrem o meu coração, quebre um coração, agora,

Talvez de pedra

Autopsie-me porque ele é a única coisa que tenho pra te dar...

Meu coração não é virgem, ainda é o que eu tenho pra ofertar.

E você sabe: eu nunca choro!

Apenas continuo boêmio!

Amor de interrogações

Você pode me dizer por que seu amor

Por mim é de cigana?

Você fugiu sem um adeus?

Seu amor me mata por dentro?

Quando ele reviverá?

Quando você voltará?

Se você vires minha vida imaginando

Você andando por aí

E, eu começo a pedir intimamente

Por favor, volte para mim.

Bem, você sabe que eu

Apenas não posso viver sem você

Oh! Amargo amor.

Você pode me dizer por que andarilha andas entre

Os trópicos.

Você leu a minha mão, sorrindo do meu destino,

Deixando-me,

Sem um adeus.

Seu amor por mim ainda está vivo dentro em ti?

Quando enamoramos

Estou em seus cílios, a minha pele transpira

Sinto-a em minhas mãos o fragor do seu calor

Emanados no clamor, por baixo dos seus

Apelos sonantes que revoa na noite, entre

Estrelas cadentes, pedindo entre lábios, solvendo

Goles de fantasias na taça mestra, tática e aprazível.

Entre sobrancelhas

Sinto-a aqui entre os meus braços amantes,

Beijo o seu ventre, no escuro da paz, vendo

Você balbuciar: Que maravilha!

Você balbucia, no escuro, esta noite

Que você me ama, eu entendo e te afago entre juras,

Que nos amaremos, todas as noites, dias também sim.

Mesmo você não podendo ficar para

Correr, entre as estrelas, onde você quiser

À beira-rio, lagos talvez, onde você quiser, de joelhos,

Nas madrugadas, puxaremos em orações um ao outro, 

Entre orgasmos e promessas.

Nas areias, você, amor

Ensinaram-me como você faz,

Entre as sobrancelhas, entre olhos, nariz e boca,

Afagarei os seus cabelos entre minhas mãos perguntando

Como você vai ao escuro?

Você diz que você ama?

Eu olho para você,

Como você faz

Curto os seus cílios (apaixonados)

Afago os seus pelos, tendo os seus cabelos

Entre minhas mãos!

Enamorados estão sim!

 

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