quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

apoesiapoeta

Poetas


Poetas não morrem,

Dissolvem-se em versos,

Contemplando estrelas e o prateado da lua.

Navega entre ondas do mar, mesmo morto discorre versos,

Nos mares de Yemanjá,

Acompanha o correr dos rios que antes embriagava

A poesia que subia o rio, sol acima, trazendo aqueles versos

Que você não quis lê.

O poeta não morre, apenas vive do amor entre

Todos os versos que faz para ti.

Você musa, eu sempre o poeta que não

Morrerei, para sempre compor versos pra

Ti.

Brilho azul do Mar e do Rio

Derramarei sonhos entre ondas, sensibilidades,

Beijos que você ainda nega não ter sentido o gosto.

Entre pontos que não convergem para os meus lábios,

Que quer encontrar o seu.

Vou morar na zona leste, atravessar o Rio Almada,

Sem rumos e prumos, que não marcam a localização do Ponto Zero,

Onde nasceu Pirangi?

Engraçado, a gente ama, entre juras de que nunca iriamos

Separar-nos, entre o encontro do Rio Almada com os lagos

Que margeiam os nossos corações, alquebrados

Pelas promessas que não cumprimos, pelas luas que brilhavam,

Quando fazíamos as nossas promessas para Yemanjá,

Suplicando pra que ela nos unisse entre o rio e o mar.

 

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