Poetas
Poetas não morrem,
Dissolvem-se em versos,
Contemplando estrelas e o prateado da
lua.
Navega entre ondas do mar, mesmo
morto discorre versos,
Nos mares de Yemanjá,
Acompanha o correr dos rios que antes
embriagava
A poesia que subia o rio, sol acima,
trazendo aqueles versos
Que você não quis lê.
O poeta não morre, apenas vive do
amor entre
Todos os versos que faz para ti.
Você musa, eu sempre o poeta que não
Morrerei, para sempre compor versos
pra
Ti.
Brilho azul do Mar e do Rio
Derramarei sonhos entre ondas, sensibilidades,
Beijos que você ainda nega não ter
sentido o gosto.
Entre pontos que não convergem para
os meus lábios,
Que quer encontrar o seu.
Vou morar na zona leste, atravessar o
Rio Almada,
Sem rumos e prumos, que não marcam a
localização do Ponto Zero,
Onde nasceu Pirangi?
Engraçado, a gente ama, entre juras
de que nunca iriamos
Separar-nos, entre o encontro do Rio
Almada com os lagos
Que margeiam os nossos corações, alquebrados
Pelas promessas que não cumprimos,
pelas luas que brilhavam,
Quando fazíamos as nossas promessas
para Yemanjá,
Suplicando pra que ela nos unisse
entre o rio e o mar.
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