quinta-feira, 14 de agosto de 2025

apoesiadeclaudioluzloucuras

Simplesmente assim


Simplesmente assim!

Sou cumplice das loucuras que

Cometo, simples assim,

Faço prisioneiro o meu coração,

Não sei quando o meu pulso

Cisma em bater.

 

Sei que o meu coração é vermelho

E bate no lado esquerdo do meu peito,

Antes e agora amoroso.

 

Deleito-me em ter você, cubro-te

De bençãos, eternas promessas,

Sou assim, natureza não infame,

Leito de vida, lábaro de luz.

 

Vivo na lua, beijo as estrelas,

Sinto o seu perfume de forma abundante,

Colho flores nos jardins em Zhárada,

Caio em sono profundo, desarmo

A Min’alma, faço-me prisioneiro

Penitente, sem permissões.

 

Simplesmente assim, simples assim.

apoesiadeclaudioluzgrito

 Por isso eu grito


 
Grito... em silêncio,

Entre memórias perdidas,

Sorrisos disfarçados,

Sem voz.

 

Grito... entre as chuvas

Não copiosas, gotas de lágrimas

Suplicantes, sal da terra não

Arada.

 

Grito... entre penumbras,

Mourejos, saudades do meu

Amor que longe estar.

 

Grito... entre amanhãs, embriago-me

Com o dia de hoje, sou colo, luz

Do sol escaldante, brilho das estrelas,

Prateado da lua, entre raios e

Silibrinas, indecifrável, não opaco,

Grito.

apoesiadeclaudioluzdançante

Dançando sobre espelhos

 



Não me detenho, sou rítmico

Entre passadas, entre ladrilhos pretos

& brancos, dois pra lá, dois pra cá.

 

Faço do seu corpo um violão, dedilho

O seu pescoço, entrelaço os meus

Dedos sobre os seus.

 

Intercalamos sonhos, somos

Músicas suaves, pensamentos envoltos,

Sons e harmonias perenes, sussurros

Em alta voz, digo que te amo.

 

Somos pensamentos, somos nós dois,

Entre promessas fervilhamos, olhos

Nos olhos, lábios colados, rostos

Cor de maçã não gélidas, mas

Quentes como o sangue que percorrem

Nos nossos corpos em frenesi.

 

Somos reflexos nos espelhos que refletem

A nossa dança não infernal, mas que

Nos eleva a plena e insustentável leveza

Dos nossos corpos de almas únicas.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

apoesiadeclaudioluzentreplanetas

Entre planetas além do horizonte

Entre planetas além do horizonte

 Viajei entre os céus cósmicos,

Entre planetas, além do horizonte

auroras boreais, caudas de cometas, entre

Flores astrais.

 

Alunissagem perfeita nas crateras da lua,

Observando Posseidon acalmando as águas da

Dos mares, eu passageiro mergulhando

Pelo inatingível dos meus pensamentos,

Sonho.

 

Metáforas ou Prosopopeias,

As flores estão dançando ao vento,

A saudade me abraça no coletivo do

Meu coração, agora mergulhando imbatível

Nos seus braços perfeitos, em ondas

Azuis.

 

Na sua presença, observo diversas decolagens

De aviões, vejo os seus olhos

Alçando voo, abro os meus braços,

Sou asas, aeroporto perfeito para

Você aterrissar.


sexta-feira, 8 de agosto de 2025

apoesiadecaudioluztestamento

 

Nas curvas do Rio Almada

Um dia enterrarei o meu coração

Nas curvas do Rio Almada, que serpenteia

Entre Almadina (Pouso Alegre),

Entrecortando Coaraci (Guaracy),

Itajuípe (Pirangi), Uruçuca (Água Preta)

Até o São Jorge dos Ilhéus,

Observarei as matas não mais virgens,

Verei os peixes marejarem em plena piracema.

 

Serei Tupinambá, sem arcos e flechas,

Brotarei arvores e frutos, como se adubo

Eu fosse.

 

Serei lágrimas incontidas por não

Mas perceber o nascimento do sol,

O descerrar da lua, os brilhos das estrelas

E o sussurrar dos cantos dos pássaros

Libertos e dos engaiolados também.

 

Cerrarei fileiras com os anjos que partiram

Antes de mim, queimarei incensos cujos

Espirais chegarão aos céus, sem brados,

Apenas como oração.

 

Cláudio Luz

apoesiadeclaudioluzsextouuuu

Quando eu digo que te amo


Quando Eu digo que te amo, não é de formas

Corriqueiras, pois cada um

Tem a sua forma (não pronta)

De dizer: “Eu te amo”.

 

Talvez amor, forma de todas

As formas, não decadente, somente

Amor filial, não transitório, eterno,

A depender de dois corações, que

Se transbordam em sonhos, com

Tempestades aparentes, céus

De promessas, não ilusionais.

 

Fogo de amor, que remove montanhas,

Criam pontes em vez de muros,

Afaga-se nos momentos de

Destemperos, vidas que renascem

Das cinzas... Fênix.

 

Porém há discordâncias quando

Se fala de amor, isto é: tristeza

Por não amar.

terça-feira, 5 de agosto de 2025

apoesiadeclaudioluzDeuséamor

Deus é Amor


Quando eu paro e medito

Descubro quem sou eu!

 

Dobro os meus olhos, espalmo

As minhas mãos, destilo orações,

Sou Alma, sou Espirito em comunhão

Com Deus que me ama sem

Nenhuma contestação.

 

Sou pecador, talvez costumaz,

Em constates arrependimentos

Que me redime, trazendo-me

Paz.

 

Deus é Amor, sem medida, cheio

De compaixão e Misericórdia plena,

Junto com Jesus Cristo, o Unigênito,

Do Divino Espirito Santos de Luz e

As Bençãos de Maria Santíssima,

Eterna Mãe.

apoesiadeclaudioluzentreosaneisdesaturno

 

Uma canção entre os anéis de Saturno


Ouço sinfonias vindas dos anéis

De saturno, invisíveis luzes

Do cósmico, na sua voz que

Baila "Intrinsecamente" entre

Karaokês peculiares, que rompe

As madrugadas, canto do meu e do seu

Canto (encantamo-nos).

 

Somos silhuetas, sempre nas

Noites que não nos sufocam,

Quando afloram as nossas sensibilidades,

Quando olhamos os anéis

De Saturno sem podermos tocá-los.

 

Metáforas poéticas, amor explicito,

Anéis ou luares de Saturno, visíveis

Em perspectivas não transitórias,

Mas em belos momentos que constata

Os nossos amores, enquanto

Dançamos no universo que não nos

Corrompem, faz-nos pares uno,

Em profusão, sem explosões ou

Motivos para não beber os anéis

Ou luares de Saturno pra nos embriagar.