segunda-feira, 25 de agosto de 2025

apoesiadeclaudiluzalquimista

 A minha alquimia

 


As minhas pupilas estão

Marejando, alquimista que sou,

Entre tabuas de esmeraldas,

Mergulho em meus pensamentos

Que agora são uníssonos,

Não degradantes.

 

Lavo a minha alma, alvejante

Sigo sempre retornando as

Origens que emana do meu corpo.

 

Sou vida, sou incessante como

O barro que alimenta o solo,

As vezes estéril, amor intrépido,

Rio que corre sem obstruir as pedras

E nem desviar o leito, aonde

Adormeço.

 

Sou estrofe sem rima, amor de

Perdição, pedras não lapidadas

Desde a última diapasão.


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