Por quem os sinos retinem
O silêncio me ausenta, as
Palavras são parcas, ouço o retinir
Dos sinos da Igreja Matriz, que embriaga
Os meus ouvidos, é o dizer em silêncio
Profundo, sem nenhuma ressonância.
O vento se espalha, ouço Deus, Ele
Me toca, as orações emanam-se como
Que transcendesse a minha alma,
Sinto os espinhos.
Mergulho, não com um insensato coração,
Semeio pétalas que se dissolvem ao vento,
A terra é azul, busco espinhos, perfumes
Não estático, ouço os pássaros notívagos
Que semeiam, eternas colheitas.
Caio na real, a partir de agora, íntimo de
Deus, sou sândalo, esperando a
semeadura
Das rosas, o espetáculo das estrelas
Ascendentes que permeiam o
firmamento,
Que sustentam os meus
pensamentos,
Entre a
antes duvidas agora certezas.
Agora sei porque os sinos dobram?
Nenhum comentário:
Postar um comentário