Entre o Genesis e o Êxodo
No principio o sol jorrava calor,
Aquecendo as nossas almas,
Não como no Êxodo, mas como
O Genesis que nos fez nascer,
Em busca do sentido da convivência
Ou quem sabe da separação.
Somos pó, poeiras cósmicas, que
Nos cobre nas imensidões dos
Dias prescritos pelo viver.
Somos quaresmas, entre espaços
Que teimamos em caminhar, sem
Bussolas, mirando as estrelas,
As vezes ascendentes ou decadentes.
Buscamos sonhos infinitos, buscamos
O lábaro, pendão das esperanças
Cotidianas, que nos traí quando pensamos
Que estamos unidos, quando não
Suportamos as primeiras ou diversas
Tempestades, que nos faz pensar:
Se voltamos ao Genesis, ou continuaremos
No Êxodo, para vermos as estrelas, o
Sol nascente, a Lua crescente ou
A Estrela de Belém.
Cláudio Luz
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