segunda-feira, 18 de agosto de 2025

apoesiadeclaudioluzsegundal

As dores do mundo



Agora as dores do mundo

me consome, sem prantos,

apenas dores invisíveis

que não me acalanta mais.

 

Precipícios se abrem, o zodíaco

Já não espelha mais o futuro,

Apenas ri do ontem.

 

Por que? 

Plantei flores e agora colho

Solidão que me absolvem em plena

Manhã, quando te vejo galgando a

Distância que sempre nos separou,

Eram apenas estradas, hoje as

Lágrimas escondem o que antes

Era alegria.

 

As arvores estão desfolhando,

São promessas que caem em

Pleno inverno, o céu está nublado,

Estrelas se escondem, num mutirão

O meu coração pena, por pena.

 

Apenas adeus, apenas adeus,

Apenas a Deus.

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