Surreal quando a noite cala
Quando a noite cala, as estrelas
Decolam como ilógicas fossem, entre
As esferas manipuladas pela luz
Da lua.
Ilusões perdidas, chão estranho,
Bucólicas imaginárias sombras,
Que vagueiam nas escuridões,
Em busca de redenção, puro ego.
O tempo está bizarro, o amor grita,
Apesar de estarmos com os
Corações disponíveis para realizar
O imaginário ser.
Os sentimentos de pertença vivem,
Bebemos da água viva, nada
Lúgubre, apenas surrealismos.
Abrandamos a inconsciência espontânea,
Não somos ilógicos, mas o que ainda
Resta nas pinturas expostas, nas molduras
Que embelezam a vida, não surrealmente,
Quando a noite cala.
Cláudio Luz
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