domingo, 14 de maio de 2023

apoesiadominical

Jane Birkin


Quoi de novo quando você me envolve em sua canção,

pés descalços, suados talvez.

Lábios molhados, bizarros, talvez.

Toi, moi, Quoi ao despertar-me sem tu.

Senil talvez entre Quoi ou uma canção que me diz moi toi.

La Decadanse, Jane, Je t'aime moi no plus.

Amorosa mulher

Amorosa, não quero tirar você da minha vida,

enquanto perdurar o que sinto

Por ti.

És amorosa, agora que penso em alto som que silencioso medito,

Sonhando contigo, entre as densas madrugadas,

Onde colho todas as orquídeas, num jardim inexistente,

Que os seus olhos mira.

Colho espinhos que entranha nos meus

Olhos, que agora não te vê nuvens que

Passam miragens desertas que colhem

Lágrimas que vem do meu coração que

Chora e não te encontra.

Beijo-te, entre estrelas e neblinas que choram,

Em derredor da amorosidade certa que habita em ti.

Sou silêncio amoroso, entre bagunças e

Arrumações que procura te encontrar, no

Calor da noite que invade a sua ausência silenciosa

que não busca me encontrar.

Somos apenas promessas de um dia que

Talvez nos encontrem numa esquina

Qualquer, talvez de novo no Skina Bar.

Amorosa, talvez um dia você possa renascer do silêncio

Imposto ao nosso amor que um dia nos fará encontrar.

Maktub, entre encontros perfeitos, nosso

Amor, entre o côncavo e o convexo.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário