quarta-feira, 17 de maio de 2023

aspoesiasdehoje

Se eu morresse hoje!


 

Eu gostaria de morrer hoje, embora perdido no tempo

Morreria de que?

De insônia? Não sei por que, durmo bem, sonho com os amores

Que ainda devoto a ti,

Das musicas serenas e de festas dançantes que não dancei contigo, nas

Escuridões dos salões, quando você não estava em mim.

De morte matada? Talvez, sim, pelos amores que tenho por ti que

Sem reencontro, perdidos no tempo, que busco sem fim.

Não morrerei obscuro, pois, sei que você geme por mim,

Ouvindo aquela musica, talvez, do meu jeito talvez, de esperanças

Não sei se morreria ontem ou talvez, depois de roubar-te um beijo,

De levar-te em meus braços e sentir os seus lábios

Colados junto ao meu.

Você sabe que não morrerei, dormirei em seus braços, sem missas

Ou qualquer homenagem em memórias, pois as minhas fotos estarão dentro do seu peito. que se encerra em mim!

Não morrerei hoje! em nenhum dia qualquer.

Mas, se eu morresse amanhã o que seria de ti, em sonhos

Eu estaria sempre presente, junto aos anjos, justificando o amor

Que sempre guardei para ti, sem esquecer-me das esbórnias, das noites

Perdidas que você chorou por mim.

Agora, morro pelo silêncio, da ausência do seu corpo, das serestas que não cantei por ti.

Agora vivo em descompasso, no chão frio, sem ter você perto de mim.

Acontecimentos

Somos poesias indissolúveis,

Quando fazemos os nossos destinos,

Entre mistérios, levando a vida, entre o firmamento

Que nos acolhe envoltos que estamos entre lençóis

Aonde sacamos tudo.

Tudo nos acontece, entre Canções, paixões que nos envolve,

Entre juras, amor de perdição, certamente somos mais felizes.

Somos vidas, sem as almas dos amores desesperados

Que só pensam em morrer.

Isso acontece entre encontros e despedidas, ainda mais

Sabendo que anos luz nunca será motivos de acontecimentos

Quando escrevo o seu nome nas poesias, só o seu nome, incógnita

Que não quero mais declamar.

Acontece só com você, entre ruas e becos, só com você.

Ah! Infinito amor

Afino-me com a chuva que cai,

O amor corrói-me desde o inicio da noite

Que não adormeço, entre pensamentos que

Desgastam-se na escuridão, sem tenuidades,

Incontidas nos segundos que se avolumam,

Tornando-se horas incertas.

Penso nos seus lábios, agora mudo e opaco, não declino

Versos só tergiversam, entre as gotas não otimistas

Que já não sonham por mim, no aqui e agora que fulguram

Entre o firmamento terrestre e as luas outonais que já se

Despedem-se.

Ah! Infinito amor que não chega antes de ir-se, que se esconde

Nas cavernas, onde descansam no ontem, que não cessam

De clamar entre nuvens verticais que limitam

Os batimentos cardíacos, que já não esperam por ti.

Ah! Infinito amor que busco em cada esquina que percorro

Diuturnamente, sem uma rosa nas mãos,

Pois não sei se te encontrarei ou não.

 

 

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