Se eu morresse hoje!
Eu gostaria de morrer hoje, embora
perdido no tempo
Morreria de que?
De insônia? Não sei por que, durmo
bem, sonho com os amores
Que ainda devoto a ti,
Das musicas serenas e de festas
dançantes que não dancei contigo, nas
Escuridões dos salões, quando você
não estava em mim.
De morte matada? Talvez, sim, pelos
amores que tenho por ti que
Sem reencontro, perdidos no tempo,
que busco sem fim.
Não morrerei obscuro, pois, sei que
você geme por mim,
Ouvindo aquela musica, talvez, do meu
jeito talvez, de esperanças
Não sei se morreria ontem ou talvez,
depois de roubar-te um beijo,
De levar-te em meus braços e sentir
os seus lábios
Colados junto ao meu.
Você sabe que não morrerei, dormirei
em seus braços, sem missas
Ou qualquer homenagem em memórias,
pois as minhas fotos estarão dentro do seu peito. que se encerra em mim!
Não morrerei hoje! em nenhum dia
qualquer.
Mas, se eu morresse amanhã o que
seria de ti, em sonhos
Eu estaria sempre presente, junto aos
anjos, justificando o amor
Que sempre guardei para ti, sem
esquecer-me das esbórnias, das noites
Perdidas que você chorou por mim.
Agora, morro pelo silêncio, da
ausência do seu corpo, das serestas que não cantei por ti.
Agora vivo em descompasso, no chão
frio, sem ter você perto de mim.
Acontecimentos
Somos poesias indissolúveis,
Quando fazemos os nossos destinos,
Entre mistérios, levando a vida,
entre o firmamento
Que nos acolhe envoltos que estamos
entre lençóis
Aonde sacamos tudo.
Tudo nos acontece, entre Canções,
paixões que nos envolve,
Entre juras, amor de perdição,
certamente somos mais felizes.
Somos vidas, sem as almas dos amores
desesperados
Que só pensam em morrer.
Isso acontece entre encontros e
despedidas, ainda mais
Sabendo que anos luz nunca será
motivos de acontecimentos
Quando escrevo o seu nome nas
poesias, só o seu nome, incógnita
Que não quero mais declamar.
Acontece só com você, entre ruas e
becos, só com você.
Ah! Infinito amor
Afino-me com a chuva que cai,
O amor corrói-me desde o inicio da
noite
Que não adormeço, entre pensamentos
que
Desgastam-se na escuridão, sem
tenuidades,
Incontidas nos segundos que se
avolumam,
Tornando-se horas incertas.
Penso nos seus lábios, agora mudo e
opaco, não declino
Versos só tergiversam, entre as gotas
não otimistas
Que já não sonham por mim, no aqui e
agora que fulguram
Entre o firmamento terrestre e as
luas outonais que já se
Despedem-se.
Ah! Infinito amor que não chega antes
de ir-se, que se esconde
Nas cavernas, onde descansam no
ontem, que não cessam
De clamar entre nuvens verticais que
limitam
Os batimentos cardíacos, que já não
esperam por ti.
Ah! Infinito amor que busco em cada
esquina que percorro
Diuturnamente, sem uma rosa nas mãos,
Pois não sei se te encontrarei ou
não.
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