sábado, 6 de maio de 2023

Restrições, quem sabe inócuas


Já não posso sentar-me a e na mesa do meu botequim preferido,

Deleitava-me antes com o quebra gelo, para depois agarrar

Aquela loira suada e suga-la em goles intermináveis e escalas,

Entre uma batida e outra.

Nunca imaginei de ter portas abertas em farmácias,

Mercados e essenciais, menos no ABC da Noite,

Se cuide Caboco Alencar.

Não sou mais transportado, transporto-me pelo ocaso do dia, agora Mascarado sou, perambulo entre logradouros a procura de um gole,

Como se transgressor eu fosse.

Afinal, beber e comer tira-gosto em casa, não tem o gosto dos servidos

Nos botequins com a presença dos hoje transgressores, também.

Valha-me, qualquer dia desse eu abrirei todos os redutos boêmios

Dizendo: Quem manda sou eu, e daí!

Viva a Confraria de O' berimbau, de Canavieiras e a Academia Álcool,

Em Pirangi.

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