quarta-feira, 3 de maio de 2023

Escuridões God Save the Queen!


Fito-me no espelho, já não vejo a minha imagem,

Tento-me decifrar nas pirâmides, ao lado de Gizé,

Busco nos seus olhos, inconstantes frases.

Nas distâncias eu inquiro: Quem és tu? Quo Vadis! (Para onde vais!), quando

Chegarás?

Nas viagens não iniciadas, pelo tempo que não chega ou nunca chegará

Para aliviar os nossos sonhos, revoltos no presente  que é o seu, ou no passado que é o meu.

O meu corpo pesa pelas respostas dos passados, ou dos presentes,

Não mais presentes, mesmo nos seus pensamentos de um novo ou velho

Encontro, entre poesias, poemas ou musicas que talvez nos encantem.

Será uma coisa nova?

Nas estradas que almejamos entre as distâncias que nos separam,

Ou morte de sentimentos que nem começaram a brotar!

Amanhã será um próximo amanhecer, talvez!

Por enquanto adentro na idade das trevas, agora tenra que não me deixa um

Só sentido: De que? Ah! Não sei o que!

“Agora, embriago-me com mais um gole do deus Baco,” God Save The Queen. Salute!

Constelações amorosas

Estou diante de Ara, vejo você como Cassiopeia, rainha,

Antes Andrômeda, princesa.

Sou Áquila, libriano, regido por Aquarius, banho o seu corpo de Craves, No cálice no qual embriago-me por ti.

Prostro-me diante da Crux, enquanto Pegasus em voos rasantes, entre Scorpions e Virgo.

Observo o seu corpo agora latente, envolta em constelações que me seduz, entre estrelas amorosas que reluz.

 

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