terça-feira, 30 de maio de 2023

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Olhos de Loba

Adoro o seu olhar de Loba, rosa na boca,

Cabelos em harmonia com o seu jeito de expressar

O eterno, que existe dentro de ti.

Quero te surpreender de repente,

Junto ao mundo ao nosso redor.

Você verá a lua que não há,

Pousando a sua mão quente sobre mim,

Imaginando o quão grande é este céu

Que estará aqui, agora que

Também me queres assim.

Traga a sua magia,

E eu te escutarei e te abraçarei mais forte

Alimentado os seus sonhos.

E você será eternamente linda,

Mais que uma poesia, será a Poesia,

Que nasce dentro do seu doce intimo, a nos

Embriagar, venerando a lua que nasce pra nos iluminar...

Sem aprisionar!!!

Estou na esquina

Estou na esquina, vejo os teus

Passos busca a sua silhueta,

Não sinto medo, aspiro ao teu cheiro, perfume de Leda,

Vestida estás bailando ao vento, são sonhos,

Cabelos ao vento, determinações.

Inclino os meus olhos, sou sombras perda mentais,

Sou você agora em  sentimentos, não profano

Almejando agora em pensamentos,

Luzes, coberto de razões de um dia

Reencontrar-te.

Loucas estações

Loucos aproximam, sou chuva no eterno,

Outono que nos corrói.

Sou sândalo, sânscrito, incensos de patchouli,

Essência do seu cheiro que impregna o meu corpo senil.

Beijo as tuas pálpebras, afago os seus dedos

Que me sufoca com as imensidões furtivas,

Das madrugadas que permeiam os sons dos violinos,

Que agora em orgasmos preenchem as madrugadas,

Ao som das Quatros estações, de Vivaldi

E a Quinta Sinfonia de Beethoven, na voz de Andréa Boccelli e Você.

Olhos e travesseiros

Não vejo o teu piscar, ausculto os batimentos do seu coração,

Poesias são versos declamados, que me absorve

Como água, piscina com ondas, ruídos que sibila nos meus lábios.

Sou você agora, inerte, cama vazia,

Noites evasivos travesseiros soltos, entre perfumes,

Sonhos que não posso envolver-te.

São combinações, sou desnudo entre lençóis cheio de solidões

Que cobre o seu corpo que não está em mim.

Não sei

Estou perdido, sinto a tua presença ausente,

Não sou o mestre dos disfarces,

Sou você entrecortado pelos seus lábios,

Sugo os seus lábios, abraços na claridade, na noite

Quê se perde no afeto que se encerra,

Entre os nossos dedos separados que diz:

Onde está você agora.

Pra que?

Pra que, se te vejo e não posso tocá-la,

Se eu quiser te beijar não toco os seus lábios.

Penso nos seus abraços, mas, não te alcanço.

Penso na tua ausência, te beijo em sonhos,

Não sou eu envolto em ti.

Dispo-me da sua cor, afago a fronte inspirado nos teus olhos,

Beijo o teu ventre,

Bebo a tua saliva que agora entranha o muito dos meus sentimentos,

Que agora descansa no meu leito, sozinho logo sentindo

A falta que o seu corpo faz.

Sou a cor

Sou a cor que cobre o seu corpo,

Não importa o tecido, rústico talvez.

Sou você em mim, sou o ocaso que brilha em teus olhos,

Imploro na escuridão na sua ausência,

Mesmo sentindo o seu calor.

Você se divide, sou play, entre músicas espaçosas,

Eterno, inteiro quer ser lado a lado.

Se você pedir, sou o que te quero em todos os momentos,

Entrecortando choros e risos, tentando afagar a

Cor do meu bem.

 

 

 

 

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