Olhos de Loba
Adoro o seu olhar de Loba, rosa na boca,
Cabelos em harmonia com o seu jeito
de expressar
O eterno, que existe dentro de ti.
Quero te surpreender de repente,
Junto ao mundo ao nosso redor.
Você verá a lua que não há,
Pousando a sua mão quente sobre mim,
Imaginando o quão grande é este céu
Que estará aqui, agora que
Também me queres assim.
Traga a sua magia,
E eu te escutarei e te abraçarei mais
forte
Alimentado os seus sonhos.
E você será eternamente linda,
Mais que uma poesia, será a Poesia,
Que nasce dentro do seu doce intimo,
a nos
Embriagar, venerando a lua que nasce
pra nos iluminar...
Sem aprisionar!!!
Estou na esquina
Estou na esquina, vejo os teus
Passos busca a sua silhueta,
Não sinto medo, aspiro ao teu cheiro,
perfume de Leda,
Vestida estás bailando ao vento, são
sonhos,
Cabelos ao vento, determinações.
Inclino os meus olhos, sou sombras
perda mentais,
Sou você agora em sentimentos, não profano
Almejando agora em pensamentos,
Luzes, coberto de razões de um dia
Reencontrar-te.
Loucas estações
Loucos aproximam, sou chuva no eterno,
Outono que nos corrói.
Sou sândalo, sânscrito, incensos de
patchouli,
Essência do seu cheiro que impregna o
meu corpo senil.
Beijo as tuas pálpebras, afago os seus
dedos
Que me sufoca com as imensidões
furtivas,
Das madrugadas que permeiam os sons
dos violinos,
Que agora em orgasmos preenchem as
madrugadas,
Ao som das Quatros estações, de
Vivaldi
E a Quinta Sinfonia de Beethoven, na
voz de Andréa Boccelli e Você.
Olhos e travesseiros
Não vejo o teu piscar, ausculto os batimentos do seu coração,
Poesias são versos declamados, que me
absorve
Como água, piscina com ondas, ruídos
que sibila nos meus lábios.
Sou você agora, inerte, cama vazia,
Noites evasivos travesseiros soltos,
entre perfumes,
Sonhos que não posso envolver-te.
São combinações, sou desnudo entre
lençóis cheio de solidões
Que cobre o seu corpo que não está em
mim.
Não sei
Estou perdido, sinto a tua presença ausente,
Não sou o mestre dos disfarces,
Sou você entrecortado pelos seus
lábios,
Sugo os seus lábios, abraços na
claridade, na noite
Quê se perde no afeto que se encerra,
Entre os nossos dedos separados que
diz:
Onde está você agora.
Pra que?
Pra que, se te vejo e não posso tocá-la,
Se eu quiser te beijar não toco os
seus lábios.
Penso nos seus abraços, mas, não te
alcanço.
Penso na tua ausência, te beijo em
sonhos,
Não sou eu envolto em ti.
Dispo-me da sua cor, afago a fronte
inspirado nos teus olhos,
Beijo o teu ventre,
Bebo a tua saliva que agora entranha
o muito dos meus sentimentos,
Que agora descansa no meu leito,
sozinho logo sentindo
A falta que o seu corpo faz.
Sou a cor
Sou a cor que cobre o seu corpo,
Não importa o tecido, rústico talvez.
Sou você em mim, sou o ocaso que
brilha em teus olhos,
Imploro na escuridão na sua ausência,
Mesmo sentindo o seu calor.
Você se divide, sou play, entre
músicas espaçosas,
Eterno, inteiro quer ser lado a lado.
Se você pedir, sou o que te quero em
todos os momentos,
Entrecortando choros e risos,
tentando afagar a
Cor do meu bem.
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