Os girassóis não nascem aqui
Os girassóis não nascem aqui, mas as papoulas são flores,
Não as que produzem o ópio, ou ilusões
que emanam das
Essências ilusionistas de quem sabe e
de quem.
Em tudo somos cobaias ou
experimentadores de ilusões humanas,
Talvez dos efeitos quando não vivemos
Por nós mesmo.
Somos o sol, desafiamos os desafios,
apesar dos ritmos
Psicológicos que querem nos impor.
Não somos cobaias, sim somos
girassóis que reverenciam
O nascer de um novo dia,
Um novo viver.
Entretanto os girassóis não nascem
aqui.
Preces Genesíacas
Somente agora, eu te vejo,
No teu silêncio eu me perco,
E nada sou perto de ti.
Sou como um amor que tece sonhos,
Já acabados, que seguem suavemente
Em pétalas, levadas pelos ventos
hostis
Que avassaladoramente invadem os
Espaços antes habitados por sonhos,
Que voava serenamente em busca do
Cristo crucificado, na serra do
Periperi.
Por acaso em dias idos, dobrei os
joelhos
Em preces, correspondido fui, tendo
você
Em meus braços, entrelaçando-se,
perdendo-se, entre
Beijos e juras, elementares,
propícios para o momento.
Com olhares vigilantes de anjos e
santos, que se revezavam
Entre oblações, não esta noite amor.
Os amores como recém nascidos,
Envoltos pelos espaços cósmicos,
Submergindo-se entre brumas, sem
ócio,
Distribuindo ósculos, reparando-se
para um novo Armageddon
Ou talvez uma nova Parúsia, que nos
unirá
Depois de um longo Êxodus, para
realizar um novo
Genesis, sem fim!
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