sexta-feira, 12 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluzacordotempo

A cor do tempo

 


Há muito que o branco dos

Meus cabelos perseguem-me,

Metáforas a parte, revejo

O passado, sem buscar respostas

Resigno-me.

 

Corro para o mundo, revejo modas

Antigas, sou nostálgico ao ouvir

Aquela música.

 

Beijo o meu amor, hoje principal,

Vidas que já não me pertencem, mas

Beija-me com os beijos de tua boca,

Sou vinho.

 

Sobre a estantes encontram-se

Fotografias, ótimas lembranças

Dos meus rebentos e entes...

 

Não me importo de ser um odre

De outros tempos, o vinho novo

É perene e as minhas lembranças

Levarei comigo.


Reverei  as fantasias com sorrisos, 

mãos calejadas, com o branco

Dos meus cabelos, testemunha

Ocular do que há de vir no futuro.

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário