sexta-feira, 26 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluzmiserere

Miserere Nóbis


La saeta, flecha que funde

A minha alma, encoraja-me

A ter misericórdia de

Mim pecador.

 

Miserere Nóbis que olhamos

Passivamente a dor alheia,

Passos largos, pegadas invisíveis

Que segue uma luz, sem

Músicas angelicais.

 

Mas que misterioso é o tempo,

Vida que segue, alma do

Mundo, mil megatons, vidas que vai.

 

Miserere, dê-me a graça da vida

Que ainda não tenho!

Miserere, tende piedade

De nós.

 

Dai-me uma escalera para subir

Ao altar e tirar os espinhos e os

Pregos, e te louvar.

Miserere Nóbis!

Nenhum comentário:

Postar um comentário