Ouçamos o som do silêncio
O som está bizarro,
O silêncio está bucólico,
O céu continua azul,
As minhas pálpebras estão gélidas.
A imersão grita,
Hermeto Pascoal, cala,
O silêncio da noite interrompe
A escuridão da luz.
O eco desespera-se com sua
Mudez, os sinos dobram,
A alma em alvoroço se expande
Em suplicas não salvadoras.
A hora está ébria, cambaleante
Cai, eis o ruido sonoro que
Ecoa no final do túnel coberto
De breu.
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