quinta-feira, 18 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluzsons

Ouçamos o som do silêncio

 


O som está bizarro,

O silêncio está bucólico,

O céu continua azul,

As minhas pálpebras estão gélidas.

 

A imersão grita,

Hermeto Pascoal, cala,

O silêncio da noite interrompe

A escuridão da luz.

 

O eco desespera-se com sua

Mudez, os sinos dobram,

A alma em alvoroço se expande

Em suplicas não salvadoras.

 

A hora está ébria, cambaleante

Cai, eis o ruido sonoro que

Ecoa no final do túnel coberto

De breu.

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