Devaneios de luz
Em devaneios vejo
A luz que vem do túnel,
Tempo afins, divago como
Se estivesse a caminho de Emaús,
Em busca de um novo limiar,
Não sou obrigado a seguir,
Mas persisto.
O sol também se levanta, encobrindo
A escuridão que alimentava os meus
Sonhos pueris, na calada da noite.
Revejo o tempo, escorrego entre
O mais ou menos porvir, entre
Auroras boreais, sol que não se põe,
Para rever as estrelas que pintam
No oriente eterno.
Entre ações casuísticas que
revolvem o meu universo,
entre raios de luzes que brilham
intensamente em um novo amanhecer.
Caminho entre raios fugidios,
resplandecentes, entre nuvens,
em uma carruagem carregadas
de neons, não similar as luzes de
Hiroshima ou Nagasaki, ou num predicado
que não tem a forma de uma rosa,
infinitamente particular.
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