terça-feira, 9 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluzluz

Devaneios de luz

 


Em devaneios vejo

A luz que vem do túnel,

Tempo afins, divago como

Se estivesse a caminho de Emaús,

Em busca de um novo limiar,

Não sou obrigado a seguir,

Mas persisto.

 

O sol também se levanta, encobrindo

A escuridão que alimentava os meus

Sonhos pueris, na calada da noite.

 

Revejo o tempo, escorrego entre

O mais ou menos porvir, entre

Auroras boreais, sol que não se põe,

Para rever as estrelas que pintam

No oriente eterno.

 

Entre ações casuísticas que

revolvem o meu universo,

entre raios de luzes que brilham

intensamente em um novo amanhecer.

 

Caminho entre raios fugidios,

resplandecentes, entre nuvens,

em uma carruagem carregadas

de neons, não similar as luzes de

Hiroshima ou Nagasaki, ou num predicado

que não tem a forma de uma rosa,

infinitamente particular.

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