Meditações silenciosas
Divago falando comigo mesmo,
Mergulhos entre as ondas
Que convivem comigo, chamo de fé.
Vejo as espirais das minhas orações
Infinitas, sou pedinte, pois nada
Disponho para ofertar no altar.
Exalto a Santa Cruz, testemunha
Sagrada, que agrega seres em preces
Obtusas, nem maior, nem menor das
Extremidades do meu coração, oprimido
No peito.
Sou espera de milagres, calejo as
Contas do Santo Terço, entoou cantos
Mudos, a santidade não está em
Mim, medito com esperanças, busco
Chuvas bentas, vejo o Santíssimo passar.
Ouço o som das harpas e trombetas
Angelicais, ouço a recitação do Glória a Deus
Nas alturas, estou em paz.
Aceno e entendo, que as alegrias dos
Raios solares, que me abrasa,
Me faz ser esperanças, que se
redimem ao meu peito,
sem me trespassar, nada verto.
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