quinta-feira, 25 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluzasdorsdomundo

As dores do mundo

 


Nem sempre é por perda, nem

Pensamentos ausentes, o sangue

É latente, visual é o tempo

Da cura.

 

Chagas abertas, estradas sem

Desvios, passos perdidos, ilusões

Que esbugalham os nossos olhos já

Cansados.

 

Mártires proscritos somem

Nas nuvens dos altares, antes

Preenchidos, dores dos amores

Perdido antes do nascedouro.

 

Sentimos as dores do mundo,

Cortamos a própria a carne pra

Ver as curas, talvez latentes,

Apenas ilusões de cura.

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