quinta-feira, 4 de setembro de 2025

apoesiadelaudioluzsoprosnomar gélido

 

Sopros no mar gélido

 


O mar está gélido, o sol

Ausentou-se, as areias antes

Dividida entre águas e pedras,

Queimam os meus pés.

 

Sou peregrino, mesmo sendo da

Terra mãe singro entre marés,

Nem sempre ao meu favor.

 

O arrastão se prolonga, o suor

Galga a minha fronte, agora

Ressentida pelo salitre, não sou feito

De ferro, sobrevivo.

 

Os meus braços emergem, o meu coração

Pulsante desacelera, lágrimas doces

Molha a minha face em contraste

Com o salgado da água do mar gélido,

Que agora moureja entre os meus

Sonhos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário