sábado, 27 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluzsabadal

Eu confesso que vivi


É preciso viver, romper

As barreiras, beber d’água

Das tempestades que nos afligem,

Mergulhar profundamente na

Alma.

 

Somos limítrofes, às vezes

Artificiais, inaturais são

As nossas decisões.

 

Duvidamos do óbvio, alimentamos

As dúvidas, ilusões precoces,

Vácuo presente, no futuro

Talvez.

 

Amamos, intolerâncias, faz parte

Desde o amanhecer, noturno

Ao piano não nos decide.


Sobrepomo-nos colocando as

nossas orações nos altares diversos,

crenças utópicas, certezas santas,

Promessas devidas, só nos

Restando viver.

 

Confesso que vivo!

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