Justiça poética
Deito-me sobre o meu corpo
Alquebrado, morro lentamente
De sonhos.
Busco justiça dos meus versos,
Que as vezes me atormentam, por
Falta da perfeição que exala da
Lua fria.
Talvez eu não veja o sol
Amanhã, parcas incertezas que
Jaz no meu leito cru, apenas
Um epitáfio mal escrito sobre
As sombras tenras da manhã.
Simplesmente faço justiça poética,
A minha alma experimenta em si
Mesmo o que hei de deixar pro
Próximo aqui e agora.
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