quarta-feira, 3 de setembro de 2025

apoesiadeclaudioluznebulosas

 Justiça poética

 


Deito-me sobre o meu corpo

Alquebrado, morro lentamente

De sonhos.

 

Busco justiça dos meus versos,

Que as vezes me atormentam, por

Falta da perfeição que exala da

Lua fria.

 

Talvez eu não veja o sol

Amanhã, parcas incertezas que

Jaz no meu leito cru, apenas

Um epitáfio mal escrito sobre

As sombras tenras da manhã.

 

Simplesmente faço justiça poética,

A minha alma experimenta em si

Mesmo o que hei de deixar pro

Próximo aqui e agora.

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