quarta-feira, 21 de junho de 2023

apoesiacomsolstícios

O meu coração está no seu


Que bom querer estar contigo de novo,

Imóvel como um mogno espera, agora sabendo pra onde ir

Neste inicio de inverno onde o abrasamento

Quem vem do teu corpo agora não ausente,

Antes cálido e indiferente, entre nuvens,

Que agora demonstrará o querer de estar junto de mim.

Você sabe para onde você está vindo?

Você não gostou das coisas que a vida te mostrou?

Você sabe?

Persegues ainda fantasias que antes preencheram

As nossas mentes?

Vivi entre páginas, bebendo vinhos, entre virtudes

Embriagadas, esperando a primavera que passou

Sem eu ver, afinal a primavera nunca esperou para ler

As minhas páginas pressionadas e adormecidas

Em minhas mãos, entre danças e esperas desenfreadas,

No calor da noite, aspirando ao mogno que queima

Em noites dos Santos, Antônio, João e Pedro,

Enquanto muitos dançam folguedos que ilumina a escuridão.

Vou beber o vinho enquanto está no ponto,

Depois de todos os amores que tive na vida,

Você ainda será a única.

Vem me acalma, beija a minha alma, entre o vermelho

E o negro que nos aquecerá entre paredes e espelhos,

Com razão de você querer estar aqui, entre suspiros, trazendo

O seu coração, sem nulidades que corrompa os nossos sentimentos,

 Agora febris.

O meu coração está no seu!

Eterna menina travessa

(Pra não falar o seu nome "Águia dourada", bicicletei está poesia).

Percorri os seus olhares, entre portas entre abertas, até hoje

Ouço aquela música que presencial

Completávamos-vos pra não termos motivos

Pra nos separar.

Gostoso veneno que envenena os olhos,

Fruto de Balzac, antes ninfeta, hoje

Mulher com mais de trinta, que ainda

Encanta a minha alma, talvez juvenil,

Entre luzes que chegam ascendentes,

Raios refletidos nos lagos e rios que

Fluem do seu corpo, quiseras como

Ondas do mar.

Travessa, menina, não, né, me perguntes

Mais.

Brinco com os seus olhos de brilhantes,

Vou tomar umas sonhando com aquela

Música, dois pra lá, dois pra cá, meu

Coração ainda bate por ti, meu mundo

Você ainda faz, entre poesias e músicas.

Quero te banhar

Quero te banhar nas águas dos rios da Babilônia,

Entre jardins suspensos, ensaboando o

Seu sinuoso corpo que

Navego entre estrelas, quando grito

Como te amo.

Águas de cachoeiras ficam a bailar-nos

Meus sonhos, entre as nuvens do seu

Olhar de tigresa, pronta pra dar o bote

Fatal, matando-me com o prazer que vem de ti.

Um dia além dos rios da Babilônia vou

Banhar-te nos rios de Madagascar, aonde iremos comer,

Rezar e de novo Amar-nos.

Afinal, sonho que faremos  ao morar

Num lugar chamado Nothing Hill.

Existo

Êxito existe quando

Escrevo palavras que

Sai do meu peito, onde o

O meu coração bate por ti, desesperado.

Fico quando você não o escuta e nem lê

As entrelinhas dos sentimentos que quer

Adornar-te entre pensamentos não

Furtivos.

O meu DNA é você quando mergulhas

Em águas válidas que correm para os

Mares nunca D'antes navegados, navegar

É preciso no prenúncio deste inverno,

Onde o seu corpo está nessa noite

Sombria que não cobre o meu.

Ser ou não ser, corpo ausente que

Nessa noite alvissareira não clama,

Apenas sussurra entre o êxito e o

Existo ausente em nossos seres

Distantes, nesta calada da noite entre

Cobertores e travesseiros amantes.

Não sei se existo, ou se o êxito está aqui.

Tenho êxito porque te amo e

Existo quando te amo entre êxtase

E paixões desmedidas, quando o meu

Coração vive porque bate por ti.

Simplesmente, existo entre o êxito,

Quando você existe em mim.

Amanheceres

Às vezes eu sonho

Que não há nada lá, afinal.

Você está mais bela do que ontem,

Esperando-me para o desjejum,

Sob os raios prateados que iluminam

Um novo amanhecer sem interrogações

Não peculiares.

Você aguarda o amanhã te chamar

Envolta em sonhos que sempre é uma coisa certa

Na nossa diapasão, insonoras que

Não invade os nossos íntimos dons.

Vamos cavalgar esta noite, quando retorna

Aos nossos braços e abraços, que não alcançam

O buraco da luz no fim do túnel,

Que nos liga e separa da escuridão impar,

Sobre o tapete vermelho que jaz entre granitos e

Mármores seculares trazidos de Carrara, na Toscana.

Vejo-a confortável,

Eu viveria nesse ritmo se pudesse,

Mas, queixas não resultam em nada de bom.

Recosto-me sobre os seus ombros, fecho os olhos e penso claramente,

Quando consigo ouvir batidas do seu coração,

Que acaba de atingir mansamente, depois impetuosamente,

Os meus pensamentos, sombrios, onde não bate o sol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário