Olhando na mesma direção do cupido
Quando o sol decantar,
No hoje, dia dos namorados, talvez o
mais longos dos dias
Do ano, que nos envolve em sonhos,
talvez eternos,
Entre olhares, na imersão, do culto
que cultuo por ti.
Neste dia alvissareiro, entre beijos
e abraços, presentes, utópicos quando vejo.
No hoje que não posso te abraçar, pois
no infinito distante do não sei onde está nos braços de quem será.
Ah! Distâncias, ah, falta do brilho
dos teus olhos que estão no shopping, entre promoções temporárias e viagens ao
Túnel do Tempo, Ilha da Fantasia, em busca do beijo, demasiado gostoso, infante
talvez que não é o meu.
Deito-me entre lençóis, aspiro aos
perfumes das rosas e incensos, emergindo-me fora dos teus braços que não mais é
o seu.
Percorro caminhos, entrego-me a
olhares, feito de anjos de luz, que nos impele a uma só pergunta: como é o seu
nome, namorada que hoje não tenho.
Beijo-te em utopias, como amante
eterno que pulsa fortemente em seu coração que a minha procura estás.
Sinto a tua essência, busco nas
multidões o seu ego que não me deixa aproximar-me de ti
Valha-me São Valentino, Day.
Olho agora na mesma direção onde
pueril está...
Talvez na sombra de uma arvore, estás?
Namorada
Deposito esta rosa em tuas mãos,
Simbolicamente é o afeto que se
encerra
No meu coração que te ama
incessantemente,
Desde o raiar do brilho do sol que te
toca como
Se fossem as minhas mãos acariciando
o seu corpo dourado,
Antecipando os prateados raios da lua
que
Cobrira-te no decair da tarde,
iluminando o nosso amar.
Querida, você está sempre à frente
ajudando
A iluminar os meus caminhos
Querida, diante dos meus olhos não
venha com mais surpresas
Porque é fácil!
Fácil amar você!
Você que é a luz que eu encontrei.
É bem mais brilhante
E é fácil
Fácil te amar e tê-la como minha
namorada.
Beija-me
Besame mucho como nunca
Beijaste-me, tenho certeza que
Beijei-te bem nas entrelinhas da Lua
em
Conjunto com as estrelas.
Noite iluminada, dia dos talvez
namorados,
Véspera de Santo Antônio,
casamenteiro
Talvez.
Roubei-te entre preces e pedidos e
Juras que não estamos juntos para
procurar.
Lembro-me da música que ainda ouço
A perguntar: quando vamos nos beijar?
Besame mucho antes que chegue o luar.
Êxtase em letras
Decifro estrelas quando a vejo comendo
Avidamente pipocas, os seus dedos
entre lápis
Dedilham versos, prosas não sei.
Curto os seus cabelos, de que cor?
Não sei a qual você gosta no decorrer
dos dias
Que você percorre pra se encontrar
Percorro o jardim, encontro-me com o
vendedor
De pipoca, vejo o seu olhar de lince,
sentada numa
Gangorra indo e vindo dos seus sonhos
tenros talvez.
Leio os seus escritos, releio os seus
olhos, observo mais
Uma vez os seus olhos enquanto escuto
som de um clarym ao longe.
Agora em sensações adversas contemplo
os seus escritos
Em Êxtase, contemplativo estou.
Ouço Luana em vozes!
Amor entre crepúsculo
Haverá de acontecer, entre
Arrepios, primeiros movimentos, como
em uma Sonata Allegro, entre os nossos corações, entre o seu cinto de Vênus,
cor de rosa.
De repente o crepúsculo chegou entre
Nuvens e o brilho dos seus olhos,
como
Dois instrumentos que me hipnotiza
neste final de tarde ímpar que antecedeu
O seu chegar.
Movimento-me ao seu encontro, haverá
De acontecer, entre sonhos, o seu
olhar
Caiu no meu, a sua boca na minha se
perdeu, entre abraços, beijos e um novo
Dia que vai mais uma vez nos
recompor.
O céu ontem estava róseo.
Só quero não criar expectativas
Só quero você sem imposições,
Dê aquela risada larga que talvez
Caia em minhas mãos hoje,, mas do que
procuras por mim.
Amo-te em segredos, tênue talvez,
Você Pantera, antes Águia solitária,
hoje refém,
Busco o silêncio, sem ti.
Ouço canções dos ocasos que talvez
nos fará seres amantes, no início do inverno.
Ouço uma canção, você vem
esplendorosa, quando me abraçará?
Possuindo-me digo: você é linda, mas
que demais,
Expectativa que não devemos sonhar.
Que será de ti
Neste dia, embora não sacrossanto, entre nuvens e você
Que não vem mais uma vez, um
day-after.
Talvez, entre pontes que atravessamos
em tempos idos,
Ontem, talvez.
Eu só queria agora te abraçar,
convertendo-me
De novo ao decantado amor que mora em
mim, com certezas
e vontade de ressurgir dentro de ti.
Penso, agora existo, o que será de
ti, relembrando o ontem que talvez,
Será um novo hoje, entre apelos,
tergiverso entre ondas flutuantes, gritando ao vento o que será de mim... Vem
beijar-me de novo.
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