segunda-feira, 12 de junho de 2023

apoesiadosnamorados

Olhando na mesma direção do cupido


Quando o sol decantar,

No hoje, dia dos namorados, talvez o mais longos dos dias

Do ano, que nos envolve em sonhos, talvez eternos,

Entre olhares, na imersão, do culto que cultuo por ti.

Neste dia alvissareiro, entre beijos e abraços, presentes, utópicos quando vejo.

No hoje que não posso te abraçar, pois no infinito distante do não sei onde está nos braços de quem será.

Ah! Distâncias, ah, falta do brilho dos teus olhos que estão no shopping, entre promoções temporárias e viagens ao Túnel do Tempo, Ilha da Fantasia, em busca do beijo, demasiado gostoso, infante talvez que não é o meu.

Deito-me entre lençóis, aspiro aos perfumes das rosas e incensos, emergindo-me fora dos teus braços que não mais é o seu.

Percorro caminhos, entrego-me a olhares, feito de anjos de luz, que nos impele a uma só pergunta: como é o seu nome, namorada que hoje não tenho.

Beijo-te em utopias, como amante eterno que pulsa fortemente em seu coração que a minha procura estás.

Sinto a tua essência, busco nas multidões o seu ego que não me deixa aproximar-me de ti

Valha-me São Valentino, Day.

Olho agora na mesma direção onde pueril está...

Talvez na sombra de uma arvore, estás?

Namorada

Deposito esta rosa em tuas mãos,

Simbolicamente é o afeto que se encerra

No meu coração que te ama incessantemente,

Desde o raiar do brilho do sol que te toca como

Se fossem as minhas mãos acariciando o seu corpo dourado,

Antecipando os prateados raios da lua que

Cobrira-te no decair da tarde, iluminando o nosso amar.

Querida, você está sempre à frente ajudando

A iluminar os meus caminhos

Querida, diante dos meus olhos não venha com mais surpresas

Porque é fácil!

Fácil amar você!

Você que é a luz que eu encontrei.

É bem mais brilhante

E é fácil

Fácil te amar e tê-la como minha namorada.

Beija-me

Besame mucho como nunca

Beijaste-me, tenho certeza que

Beijei-te bem nas entrelinhas da Lua em

Conjunto com as estrelas.

Noite iluminada, dia dos talvez namorados,

Véspera de Santo Antônio, casamenteiro

Talvez.

Roubei-te entre preces e pedidos e

Juras que não estamos juntos para procurar.

Lembro-me da música que ainda ouço

A perguntar: quando vamos nos beijar?

Besame mucho antes que chegue o luar.

Êxtase em letras

Decifro estrelas quando a vejo comendo

Avidamente pipocas, os seus dedos entre lápis

Dedilham versos, prosas não sei.

Curto os seus cabelos, de que cor?

Não sei a qual você gosta no decorrer dos dias

Que você percorre pra se encontrar

Percorro o jardim, encontro-me com o vendedor

De pipoca, vejo o seu olhar de lince, sentada numa

Gangorra indo e vindo dos seus sonhos tenros talvez.

Leio os seus escritos, releio os seus olhos, observo mais

Uma vez os seus olhos enquanto escuto som de um clarym ao longe.

Agora em sensações adversas contemplo os seus escritos

Em Êxtase, contemplativo estou.

Ouço Luana em vozes!

Amor entre crepúsculo

Haverá de acontecer, entre

Arrepios, primeiros movimentos, como em uma Sonata Allegro, entre os nossos corações, entre o seu cinto de Vênus, cor de rosa.

De repente o crepúsculo chegou entre

Nuvens e o brilho dos seus olhos, como

Dois instrumentos que me hipnotiza neste final de tarde ímpar que antecedeu

O seu chegar.

Movimento-me ao seu encontro, haverá

De acontecer, entre sonhos, o seu olhar

Caiu no meu, a sua boca na minha se perdeu, entre abraços, beijos e um novo

Dia que vai mais uma vez nos recompor.

O céu ontem estava róseo.

Só quero não criar expectativas

Só quero você sem imposições,

Dê aquela risada larga que talvez

Caia em minhas mãos hoje,, mas do que procuras por mim.

Amo-te em segredos, tênue talvez,

Você Pantera, antes Águia solitária, hoje refém,

Busco o silêncio, sem ti.

Ouço canções dos ocasos que talvez nos fará seres amantes, no início do inverno.

Ouço uma canção, você vem esplendorosa, quando me abraçará?

Possuindo-me digo: você é linda, mas que demais,

Expectativa que não devemos sonhar.

Que será de ti

Neste dia, embora não sacrossanto, entre nuvens e você

Que não vem mais uma vez, um day-after.

Talvez, entre pontes que atravessamos em tempos idos,

Ontem, talvez.

Eu só queria agora te abraçar, convertendo-me

De novo ao decantado amor que mora em mim, com certezas

e vontade de ressurgir dentro de ti.

Penso, agora existo, o que será de ti, relembrando o ontem que talvez,

Será um novo hoje, entre apelos, tergiverso entre ondas flutuantes, gritando ao vento o que será de mim... Vem beijar-me de novo.

 

 

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