Alcova noturna
Obrigado pelo sorriso nos momentos de amores,
Despedindo-se no tempo, que a gente
finge que não
Gosta-se mais.
Renunciei ao amor que tive, quando
percorri
Distâncias, procurando palavras,
Quando gostaria de chorar, ouvindo o
silêncio dos ecos,
Que abriga a infelicidade dos casais
antes apaixonados.
Tão triste ficou a alcova noturna,
que nos abrigavam,
Nos tempos de amores cúmplices, quando
a gente se
Gostava demais.
O Sol, a Lua, e as Estrela em festa
no firmamento Céu,
Abriam as portas para depois iluminar.
Os nossos olhos decepcionados pelo
adeus.
Hoje a gente não cruza os olhares que
antes concebíamos,
Para tentar esquecer as juras
secretas,
O que hoje a gente não diz.
“Cerca trova” de Vassari, Procuras e
encontras, talvez,
A persistência do adeus, presente em
todos os momentos,
Que nos acolheram, deixando saudade,
sonhos perdidos,
Que ecoa no tempo, quando a gente
finge que não se gosta mais.
Agora resta o silêncio da alcova
noturna e a distância,
Que persiste em nos seguir...
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