Te encontro entre o solstício e o equinócio
Mundo ainda está com as dores do
parto que nos
Ferve dia e noite, somos trigos
esperando a ceifa
Que nos consumirá, amanhã talvez.
Parei de ferver o sol depois da
aurora,
Incontáveis estrelas brilham com o
fulgor do dia:
A terra ainda está despida, os sinos
repicam anunciando
O seu chegar alegre ou angustiado,
nem tudo está
Perdido nesses dias, entre os céus e
a terra.
Os jardins continuam floridos, sinto
o perfume das
Flores campestres em seu corpo, que
em erupções
Aquece o meu neste final de inverno,
como sempre,
Sem neves.
O céu ainda é azul, apesar do róseo
que o cobriu na
Semana que passou em nossas vidas,
bronzeando
Os nossos corpos por uns instantes
febris.
Somos agora agora corpos ardentes
esperando
O próximo equinócio.
Só nos resta viver
Quero sentir saudades no
Amanhecer, quando bebo os
Seus sonhos, afagando os seus cabelos
Molhados, cor de arco-íris, lábios
Também.
O sol age como cúmplice, quando a lua
Esconde-se, entre orações Celtas,
quando tento me esconder
No cantinho Dos seus olhos que velam
por mim.
Quero ser em você um pensamento,
ardente, retocando
o seu batom.
Beijo as flores do seu jardim que
aporta nos meus pensamentos,
Quando nessa Hora te ilumine de
estrelas ascendentes,
Cadentes nunca.
Alma que escreve letras
De dentro do seu íntimo vem os seus escritos, que
Envolve a minha alma de
Poeta do Rio Almada, das terras do
Sem fim.
Seus escritos têm alma, corpo e
espírito
Também.
Você escreve como se discorresse o
tempo e o vento que
Semeiam inspirações, que nos absorve.
Ouço o seu grito, a chuva cai
derramando letras, poesias e textos cristalinos que ganham vida pra nos
deliciar.
Você é alma, textos com capa e
Conteúdo que nos apraz.
Dedilho, não páginas, mas as essências
Poéticas que vem de ti.
Tchin, tchin, ouço passos dos seus
próximos escritos.
Hasta la vista... Você é luz, raio,
estrela e
Luar, você e o seu gato.
Záhrada “Jardim Ametista”
Fito os seus olhos no jardim, ametista, talvez,
Lapidada por boas mãos, que expressam
A essência que lhe faz forte, brilhante.
Ao som dos ventos, a luz das
estrelas, que não
E nunca será queimada, transformando
cores.
Entre ansiedades, busque o Záhrada,
aspire às flores
Que sempre estarão presentes, não
eternas,
Como ninfa no horizonte das jazidas,
onde a Eterna Ametista nasceu,
Lapidada, por um grande guerreiro,
bem disseste, nome
Forte, que forjou no seio materno uma
ametista guerreira, hoje eterna,
Sonhando como Valquíria, caindo no
mar como Topázio, com frenesi.
Ecoe no tempo o grito de guerreira,
que não se deixa derrotar, agora você
Renascendo... Sendo você, como você
é... Ametista...
Ouvindo a melodia que transforma...
Aspire
As rosas do sitio fecundo, onde você
semeará o próximo
Lapidar... Bem vinda ao jardim
“Ametista.”
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