quarta-feira, 14 de junho de 2023

POESIASCOMTOPÁZIO

A primeira pedra de Topázio


Você atirou a primeira pedra de topázio,

Sobre os meus sentimentos, você feriu dentro do meu coração,

Atirou e depois a encontrou entre inúmeras pedras, sem saber as cores

Topázianas, infrutíferas razões pelo ato que apenas magoou você.

Você criou fogo dentro de ti, buscando respostas que

Não dependiam de mim e nem aos representantes do Altíssimo,

Criador dos elementos, que compõe o Universo: Água, terra, fogo e ar.

Embora na utopia terrestre o quinto seja a união carnal que criam

Anjos, santos e pecadores.

Ah! Pedras, salutares que reúnem imortais e pobres mortais,

Que sonham em noites sombrias, sem humores e felicidades,

Ostentando que não é e nunca serão iluminados.

Semiprecioso são os seus olhos colhendo as pedras

De topázio, sem distinguir as cores, para reconstruir os

Sonhos que você não desfez. Mesmo com as suas errôneas deduções,

Nas cores azul, amarelo, branco, verde, rosa e cinza.

No que se referem aos tons dos seus lábios que hoje eu quero beijar

(isso é bem difícil de acontecer?).

Venha vamos aos solstícios e equinócios, que em breve nos unirá em um

Único Topázio, com as cores que talvez preencham os nossos corações.

Haverá, entre os seus olhos

Haverá de acontecer entre os seus olhos

Que acena para eu te esperar mais do que te espero, nesses infinitos desejos que nos consomem nas distâncias que

Não nos aproximam.

Mesmo distante sinto o

Pulsar do seu coração transpirando

Sobre o meu, que se encontra ávido de um dia tê-la em meus braços, pois no meu coração você já habita.

Não sei a flor que você aspira entre o outono que finda e o inverno que já

Bate em nossas portas, sem fechaduras

Ou escoras.

Ah, felizmente os nossos corações mesmo distante

Deixam as portas entre abertas, ouvindo passos e emoções

Incontidas que bailam no aqui e lá.

Quando será!

Don't cry

Don't cry sobre as páginas

Incontidas de letras e sonhos que te absorvem

e faz você ler e escrever.

Quando você as Devora, ávida, em

Busca de respostas e menções intermináveis, entre gritos e sussurros

No Clarym da noite ou nas escuridões

Do dia.

Agora a folha de papel está em branco, o lápis

Aguardam-te, seus olhos fagulham e a sua têmpora te interroga: Vais escrever?

Don't cry, Sorry em letras que vai nos aprazer

como dádivas divinas.

E la Luna va.

Submergir em Fantasias

Contigo partirei, talvez entre brumas em

Busca de Camelot, entre danças compassadas,

Seguindo os seus olhos selvagens que contam histórias

De sua alma, entre gritos e sussurros.

Somos passageiros entre versos, reversos às vezes quando

Bebe as nossas inspirações latentes, em sonhos

Pueris e ilusões que nos levam a dançar.

Vamos ver Guinevere, vamos sentar e tomar um café e

Sonhar em degustar um sarapatel a moda da casa, com

Bastante pimenta é claro.

Estamos de frente com as nossas inspirações, eu poeta e

Você escritora, estilos diferenciados, mas consecutivos, entre

Palavras não secundárias, que não nos sufocam até

O inicio da noite até o amanhecer.

O gato nos acompanha de forma manhosa e decidida,

Entre miados que soa engraçado e afagos que não

Faz-nos sentir dor.

Os seus cabelos estão ao comando do vento, e amanhã

É domingo, dia de retornar para as fantasias que brota

Do seu olhar agora de Topázio.

O seu jardim agora está florido, entre Camélias, Azáleas,

Ah, de Amor perfeito (Viola tricolor) e perfumes de

Gardênias.

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