sexta-feira, 2 de junho de 2023

ASPOESIASDESEXTA

Homenagem a Adonias Aguiar Filho


A homenagem ao grande acadêmico e romancista itajuipense,

 que através de sua obra literária,

Deu-nos o Corpo Vivo, para percorrermos as Léguas da promissão

 observando através de Uma Nota de cem,

O Forte, o romance brasileiro em

Noites sem madrugada

Inspirando-nos com o

Auto de Ilhéus,

Sagrando-nos com os Bonecos de Seu Popeye,

Fora da Pista,

Indicou-nos com as Memórias de Lázaro, a miscigenação racial ocorrida em terras 

colonizadas em

Luanda Beira Bahia ensaiando-nos através da

História da Bahia e também com

O Romance Brasileiro e Cornélio Pena.

 Sonhamos como conterrâneos, que estamos às margens do Rio Sena, só em      observar as águas do nosso Rio Almada, reluzindo a Serra da Temerosa,

com Cajango a nos espreitar.

Muito prazer

Não mudo sentimentos não se mudam,

De repente ao redor ou em círculos nos quais

Em pensamento te abraço na imensidão de sua alma, Minh ‘alma,

Que nos almejam uníssonas.

Naquele e hoje momento o culpado de te perder sou eu,

Motivos só meu.

Referendo o erro, mas, mais eu daria

A minha vida pra não te perder, para de novo não te perder

Preciso de você, assim que quiseres me querer, existencial

a parte, sabendo-se que aqui existe um coração que bate

Incessante pra não, de novo te perder.

Muito prazer, devo-me dizer-te: Muito prazer,

Quero-te amor.

Muito prazer. Ma vie, Solamente

Una vez, nada mais.

Sonhos escarlates

Você que me fazia feliz, chame-o de um dia,

Não há razão para fingir, em algum lugar perdemos

A chance de continuarmos na mesma estrada

De tijolos amarelos.

Nós sabíamos que tinha que acabar um dia, assim,

Em algum lugar nós perdemos a chance e isto é claro de ver

Os espaços intrínsecos que tão tarde abortamos, nas

Escuridões, entre relâmpagos e trovões que ribombavam

Ao longe dos nossos sonhos escarlates, insanos.

Oh, isso foi acabado demais, tão pouco, tão tarde para tentarmos de novo,

Sim acabou as coisas estão difíceis, destruímos as pontes

Enquanto erguíamos muros que nos aproximavam para

As distâncias que agora percorremos um sem o outro,

Nas tardes, nos escuros do dia e nas transposições das noites

Que já não é mais cobertas de acalantos sem fim.

Demais, tão pouco, tão tarde para tentar de novo, nós sabíamos

Que tinha que acabar e acabou,

Demais, tão pouco, tão tarde para tentar de novo

Agora que me sinto só o palpite das estrelas me encantam,

Mergulho nas entranhas da paixão recolhida que

Bate em descompasso dentro do meu peito que chora

De saudades, demais, tão pouco, tão tarde para tentar

De novo.

Depois de tantos desenganos as estradas vão corroer

O que restou do nosso querer, depois de aceitar os fatos, de não tentarmos

Ser feliz, depois, ah, sonhos escarlates de outrora, d’antes

Do por do sol que nos consumirá nas noites que nos ausentamos

Em busca de que?

Vamos nos devolver um ao outro!

Agora é deserto onde eu te encontrei...

Amores Salesianos

Continuo querendo invadir o seu coração salesiano,

Deflorando as vãs filosofias que teimam em existir entre

Os céus e a terra, vidas nossas que nos iludem semanticamente

No calor dos pensamentos não vulgar.

Quero afogar os seus sonhos benditos entre Ave Marias, imperfeita,

Pecador que sou.

Quero ver o cruzamento do solstício e o equinócio, nas tempestades

Necessárias, admirando a lua dos namorados, entrelaçados agora

Que vivemos o período outonal, não sei?

Quero entregar-me a aurora boreal, bebendo doces gotas que fluem dos

Seus olhos como temperos adocicados, adicionados aos males da vida

Que um dia nos separará, antes do primeiro encontro, por força

Do destino alvissareiro, entre as terras salesianos que se aproximam

Das correntes sanguíneas que não nos perpetuará antes do

Sol do meio dia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário