Homenagem a Adonias Aguiar Filho
A homenagem ao grande acadêmico e romancista itajuipense,
que através de sua obra literária,
Deu-nos o Corpo Vivo, para
percorrermos as Léguas da promissão
observando através de Uma Nota de cem,
O Forte, o romance brasileiro em
Noites sem madrugada
Inspirando-nos com o
Auto de Ilhéus,
Sagrando-nos com os Bonecos de Seu
Popeye,
Fora da Pista,
Indicou-nos com as Memórias de Lázaro, a miscigenação racial ocorrida em terras
colonizadas em
Luanda Beira Bahia ensaiando-nos
através da
História da Bahia e também com
O Romance Brasileiro e Cornélio Pena.
Sonhamos como conterrâneos, que estamos às
margens do Rio Sena, só em observar as águas do nosso Rio Almada,
reluzindo a Serra da Temerosa,
com Cajango a nos espreitar.
Muito prazer
Não mudo sentimentos não se mudam,
De repente ao redor ou em círculos
nos quais
Em pensamento te abraço na imensidão
de sua alma, Minh ‘alma,
Que nos almejam uníssonas.
Naquele e hoje momento o culpado de
te perder sou eu,
Motivos só meu.
Referendo o erro, mas, mais eu daria
A minha vida pra não te perder, para
de novo não te perder
Preciso de você, assim que quiseres
me querer, existencial
a parte, sabendo-se que aqui existe
um coração que bate
Incessante pra não, de novo te
perder.
Muito prazer, devo-me dizer-te: Muito
prazer,
Quero-te amor.
Muito prazer. Ma vie, Solamente
Una vez, nada mais.
Sonhos escarlates
Você que me fazia feliz, chame-o de um dia,
Não há razão para fingir, em algum
lugar perdemos
A chance de continuarmos na mesma
estrada
De tijolos amarelos.
Nós sabíamos que tinha que acabar um
dia, assim,
Em algum lugar nós perdemos a chance
e isto é claro de ver
Os espaços intrínsecos que tão tarde
abortamos, nas
Escuridões, entre relâmpagos e
trovões que ribombavam
Ao longe dos nossos sonhos
escarlates, insanos.
Oh, isso foi acabado demais, tão
pouco, tão tarde para tentarmos de novo,
Sim acabou as coisas estão difíceis,
destruímos as pontes
Enquanto erguíamos muros que nos
aproximavam para
As distâncias que agora percorremos
um sem o outro,
Nas tardes, nos escuros do dia e nas
transposições das noites
Que já não é mais cobertas de
acalantos sem fim.
Demais, tão pouco, tão tarde para
tentar de novo, nós sabíamos
Que tinha que acabar e acabou,
Demais, tão pouco, tão tarde para
tentar de novo
Agora que me sinto só o palpite das
estrelas me encantam,
Mergulho nas entranhas da paixão
recolhida que
Bate em descompasso dentro do meu
peito que chora
De saudades, demais, tão pouco, tão
tarde para tentar
De novo.
Depois de tantos desenganos as
estradas vão corroer
O que restou do nosso querer, depois
de aceitar os fatos, de não tentarmos
Ser feliz, depois, ah, sonhos
escarlates de outrora, d’antes
Do por do sol que nos consumirá nas
noites que nos ausentamos
Em busca de que?
Vamos nos devolver um ao outro!
Agora é deserto onde eu te
encontrei...
Amores Salesianos
Continuo querendo invadir o seu coração salesiano,
Deflorando as vãs filosofias que
teimam em existir entre
Os céus e a terra, vidas nossas que nos
iludem semanticamente
No calor dos pensamentos não vulgar.
Quero afogar os seus sonhos benditos
entre Ave Marias, imperfeita,
Pecador que sou.
Quero ver o cruzamento do solstício e
o equinócio, nas tempestades
Necessárias, admirando a lua dos
namorados, entrelaçados agora
Que vivemos o período outonal, não
sei?
Quero entregar-me a aurora boreal,
bebendo doces gotas que fluem dos
Seus olhos como temperos adocicados,
adicionados aos males da vida
Que um dia nos separará, antes do
primeiro encontro, por força
Do destino alvissareiro, entre as
terras salesianos que se aproximam
Das correntes sanguíneas que não nos
perpetuará antes do
Sol do meio dia.
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