domingo, 18 de junho de 2023

aspoesiasdehoje

 Abraços

Não consigo falar, além disso,

Não existem palavras que venham tão fáceis

E nem saudades que nos desvencilhem, em

Meios às lembranças nem tanto longínquas,

Que nos faz meditar em abraços, olhos nos olhos

E caricias sem fim.

Não consigo falar, além disso, o que você

Consegue dizer, palavras, palavras, entre gestos

E atos concretos que nos aproximam mais e mais.

Você pode dizer: Querido

Querido, posso te abraçar essa noite?

- Sim minha Querida, pode abraçar-me, não só esta noite

Mas, também nos dias e noites vindouros,

Ao som de um “Noturno”, abraça-me amore mio,

Não tardes, pois o meu amor esta envolto do perfume

“Carpem Die”, pra jamais te esquecer de e sim entendê-la

Dizendo as palavras certas,

Na hora certa, vendo você adormecer murmurando:

Eu sou o seu amore, per sempre, sempre... Amore.

Versos alheios

Os meus versos passageiros, quando alheio escrevo,

São como trilhos percorridos, na penumbra da viagem

Que nunca pretendia fazer.

Os meus versos quando em viagens, divago, entre a velocidade

E as paisagens, que preenchem minha mente, questionando-me,

Quais os desejos do Arquiteto da Morte sobre mim.

Os meus versos às vezes são de despedidas, ausência de sentimentos,

De solidões acompanhadas e amores que vai e que vem, 

Desembarcando sempre na próxima estação da vida eterna, 

Que não verei.

Os meus versos que espelham as águas do Rio Almada, que flui desde Pouso Alegre,

Guaraci, minha Terra-Mater-Pirangi, e se esvai na Barra de São Miguel, na Capitania de

São Jorge dos Ilheos, fazendo mais uma vez os meus versos alheios renascerem.

Tá combinado

Você coloca as centelhas no fogo do meu coração,

Há sinais de movimento, algo está acontecendo,

Através da luz, sinto a sua respiração ofegante

Como ondas no mar que controla a minha mente

E o meu corpo causando sensações ótimas

E febris, enquanto a música toca só para nós.

Nos seus braços encontrei o paraíso

Minha única chance de ser feliz,

Abandonar-me em seus braços, escalar

Os altos céus que distribuem pétalas de chuvas, de

Cor púrpura que não é o do Cairo sabático, mas

Apropriado para estes dias, que

Distribui incógnitos desejos, entre o nascer

E o por do sol, que alimenta os nossos sonhos pueris,

Aguardando uma nova estrada, não variável, mas entre

Sonoros acordes, sem voz e violão.

Está combinado?

Sempre te amarei

Deixe-me lhe dizer

Sempre te amarei

Parece muito pouco

Fique agradecida

Por eu não parar de te amar...

Amarei-te

Quando você passar.

Amarei-te

Quando você ficar eufórica

Amará com fervor (a sua oração).

Não me pergunte para que eu queira isso

Se você não aceitar eu amarei um pouco mais

Eis o meu apelo

O meu amor não está morrendo

Peço que declare ao mundo

Estampe nos seus olhos

Porque eu sou o seu amor

Sim, eu sou o seu eterno amor

E você não deve abandonar ninguém

A não ser eu.

Albani

O tempo sempre foi o senhor

Da razão, abrupto ele tirou

Você de nós, hoje te pranteio, não

Com lágrimas, mas com alegria de

Ter tido um pouco de você em minha

Vida.

Olhos enigmáticos, gestos sutil,

Lábios ardentes e coração sensível

Para acolher o querer que habitava no

Meu coração infantil.

Agora, não posso beijar os seus

Lábios e nem sentir a sua fronte que

Agora Jaz.

Descanse em paz Amada que agora estás

No repouso, talvez dos justos.

Receba o meu último carinho, o meu

Coração ora por ti.

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