O réquiem anônimo
O ataúde repousa entre floresO seu corpo jaz invisível entre
tantos outros,
Anônimo talvez.
Orações são emanadas nas distâncias,
Que não nos aproximam nesses
momentos, sem despedidas.
Somos párias, entre suposições, não
Deciframos o amanhã, se o vento nos
trará bons ou maus ventos,
Talvez.
O ataúde está à beira da sepultura, o
seu corpo solitário agora repousa
Em paz, nos deixando órfãos, desejo
de tê-lo velado como um amado,
Como ente amado e não como estorvo.
Apenas momentos de despedidas
ausentes,
Que temos que aceitar,
O seu corpo aqui jaz.
*2021
Nenhum comentário:
Postar um comentário