domingo, 3 de setembro de 2023

apoesiadominical

Sem predicados



Você, uma mulher que eu quero amar e que deve ser

Amada sem limites ou promessas inúteis.

Talvez quando vejo o sol nascer desvirginando a madrugada

Eu quero estar sobre o seu corpo que me possuirá entre luas,

Estrelas que já se foram.

É mulher que deve ser amada, sereia linda, talvez, onde guardei

O meu amor que agora anseia por ti.

Quero o seu amor, agora como saber o gosto, de afagar

Os seus cabelos, beijar os seus olhos e lábios, tentando decifrar

O ontem ao ver uma estrela cadente suplicando que eu fizesse

Um pedido pra que você e eu sejamos vidas eternas, amor que

Um dia nós devoraremos sem razões, predicados talvez.

Quero morrer em qualquer instante

Será que estou apaixonado, por um instante penso que sim,

Estou? Eis a questão de não querer sofrer em profundidade,

Sem controle, pode ser que o meu coração aguente, será.

Sem rachaduras e sem o seu olhar a se entregar,

Desvendando madrugadas, ou sempre será que incorreto de novo

Em erros, talvez, pode ser uma nova ilusão que terei quer

Percorrer entre estradas, depois do ontem, quando te respondi

Com raiva, talvez.

Se eu te machuquei perdoe-me, talvez vá te encontrar

E te pedir desculpa pelas palavras ditas fora do meu coração

Que não queria que você pertencesse a mim, mesmo doendo por

Não pensar no temporal agora que busco calmaria, agora que

Expirou o ontem eu te peço desculpa e te peço desculpas.

Já não quero morrer, agora por enquanto.

Amor de horizontes perdidos

Queria te amar, dar a minha vida por ti na primeira esquina

Aonde eu não te encontraria não te beijaria e não sentiria

Que estava dando a minha vida por ti.

Que sentido teria se o meu papo reto pensante de que você

Não acreditaria em mim, mesmo se uníssonos se você ou

Nós oportunamente nos conheceríamos.

Não estou fora de você, não furei a fila para encontrá-la,

Sem ponto final como se estivéssemos entediados por não

Sentarmos nas mesmas poltronas de um ônibus que me levaria

Ou lhe traria de ambos os destinos.

Estamos em pé, em busca de um sol perdidos entre

Pensamentos.

Que mentiras que nos uniria talvez num final de tarde

Quando Iluminados seriamos na noite que a Santa e Pura,

Palavra dos últimos anjos tocariam as últimas trombetas

Em cantos que encantaria o seu olhar de Aparecida.

Ah, Arcanjos, Querubins, Serafins, sem fim, entre pedras

E espinhos ajoelham-me em adoração, nos descaminhos que

Agora rege as separações e oferendas que não mais pertence

Nem a mim e bem a ti.

Agora o dia já declinou para o além dos horizontes perdidos que une nós dois num talvez em sonhos primaveril que alcançarão as nossas vidas, curando-nos por amor.

Estou pensando em você

Entre no meu caminho, sinta o meu coração sobre os muros que antes nos separavam, entre não conhecimentos, conhecimentos agora.

Entre no meu caminho, ouça a música da

Minha vida, pois, não preciso dizer a qual quando beijarei o seu batom, vermelho, talvez sim.

Estou pensando em você ouvindo a música que você admira e não sei a qual, não importa agora.

Já estava acostumado com o vinil preto, sem preconceito, mas, que embalavam os meus sonhos até ontem, quando você apareceu, nas chamadas mídias, sociais. Essências a parte, doses de vinhos que talvez nos digam que os nossos corações entre distâncias e o nosso encontrar.

Suave como a lua

Ouvir a sua voz, como em oração, senti a brisa advinda

Dos teus lábios, entre pétalas e brisas que vinha de dentro

Do seu coração.

Sentir os seus afagos, afetos que nunca se encerraria

No meu peito que aguarda por um afago do seu.

Serei orvalho que invadirá a sua têmpora, acalmando

Os anseios que guardamos dentro em nós pois, enfrentaremos

As noites entre lençóis e fronhas que ficarão umedecidos,

Nas longas declarações que invadirá as madrugadas e manhãs

Primaveris.

Agora somos dois corpos reais, apesar da distância, somos dois,

Uníssonos em busca do nascer do sol quando iremos

Surfar, entre magias, momentos uno que já nos pertence

E você não vai me ensinar a te esquecer.

After all os spring nos nossos, corpos agora,

Nus suaves como a lua.

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